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Mulher Reage a Tentativa de Estupro com Golpe de Jiu-Jítsu e Mata Agressor em SP

Vítima aplicou técnica de defesa pessoal durante ataque no distrito de Vila Perus; caso é investigado como legítima defesa

Por Redação 01/04/2025 10h10 - Atualizado em 01/04/2025 10h10
Mulher Reage a Tentativa de Estupro com Golpe de Jiu-Jítsu e Mata Agressor em SP
Jiu-jítsu - Foto: Reprodução internet


Um caso de extrema violência e coragem marcou o distrito de Vila Perus, em São Paulo, nesta semana. Uma mulher, cuja identidade foi preservada, reagiu a uma tentativa de estupro utilizando técnicas de jiu-jítsu e acabou causando a morte do agressor durante a luta corporal.

De acordo com relatos, a vítima estava acompanhada de uma amiga quando foram surpreendidas por um homem enquanto retornavam de uma festa. O agressor conseguiu abusar sexualmente de uma das mulheres, enquanto a outra fugiu em busca de ajuda. Foi então que a vítima, em um ato de legítima defesa, aplicou um golpe conhecido como "mata-leão", que imobilizou o agressor e o levou à morte ainda no local.

Testemunhas que chegaram para prestar socorro encontraram a mulher em estado de choque e o agressor já sem vida. A vítima recebeu apoio imediato dos moradores locais até a chegada da polícia e foi encaminhada para atendimento médico especializado no Hospital Pérola Byington, referência no atendimento a vítimas de violência sexual.

A polícia trata o caso como legítima defesa, mas investiga todos os detalhes do ocorrido. "Ela agiu instintivamente para preservar sua vida e integridade física. O golpe aplicado foi consequência da situação extrema a que foi submetida", explicou um delegado envolvido no caso.

O caso reacendeu o debate sobre a importância da autodefesa para mulheres. Especialistas em segurança destacam que, embora situações como essa sejam traumáticas, o conhecimento de técnicas de defesa pessoal pode ser crucial. "Não estamos incentivando a violência, mas sim o direito à proteção", comentou uma instrutora de artes marciais ouvida pela reportagem.

A vítima recebeu apoio psicológico e jurídico, enquanto a família do agressor não se manifestou publicamente sobre o ocorrido. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.