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Criança de 6 anos pega arma de PM dentro de carro e morre com tiro na cabeça

Criança estava dentro do carro de um policial para se proteger da chuva quando o acidente aconteceu, diz PM

Por g1 15/11/2024 13h01
Criança de 6 anos pega arma de PM dentro de carro e morre com tiro na cabeça
Henrique Coelho Rocha morreu com tiro acidental em Porto Nacional. - Foto: Arquivo pessoal

Uma criança de 6 anos morreu com tiro na cabeça após acidente com arma de fogo em um clube em Porto Nacional, região central do Tocantins. A vítima foi identificada como Henrique Coelho Rocha. Segundo a Polícia Militar, a criança tinha entrado dentro do carro de um PM, onde a arma estava, para se proteger da chuva.

Caso aconteceu na noite desta quinta-feira (14) em um clube que fica no setor Aeroporto. Quando os militares chegaram no local encontraram a criança dentro do carro, ensanguentada e sem sinais de movimento.

Conforme a Polícia Militar, uma médica que estava no local tentou realizar reanimação cardiopulmonar até a chegada do Corpo de Bombeiros, mas foi constatado o óbito. A perícia técnica esteve no clube e identificou que o disparo atingiu a vítima no rosto, na região nasal, e saiu pela parte posterior do crânio.

A PM informou que o militar, dono do veículo, disse que estava jogando futebol com os amigos em um campo próximo e que a criança estava acompanhada de outro jogador.

Henrique teria sido colocado dentro do carro para se proteger da chuva. O militar informou à polícia que momentos depois ouviram um barulho semelhante ao estouro de um pneu, mas acharam que era de um caminhão que passava pelo anel viário e por isso não suspeitaram de nada.

Depois que o jogo terminou, o policial foi para o carro e encontrou a criança no banco ensanguentada. Ele informou à PM que sua arma tinha sido deixada sob o banco do veículo, mas quando verificou não estava mais lá. A polícia disse que a arma foi encontrada no assoalho do carro, constatando que a criança havia manuseado o objeto e disparado acidentalmente.

O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal de Porto Nacional, passou por exames e foi liberado para os familiares.

Os envolvidos, incluindo testemunhas, foram levados à Central de Flagrantes para apresentar o fato à autoridade policial. PMs e bombeiros foram até a casa da mãe para comunicar a morte do filho.