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Presa mulher que coordenava facção em Alagoas por ligações de WhatsApp

Suspeita é de São Paulo e tentava viver uma vida pacata, trabalhando no centro da cidade de Piaçabuçu, onde foi detida

Por Gazetaweb 18/10/2024 09h09
Presa mulher que coordenava facção em Alagoas por ligações de WhatsApp
Presa mulher que coordenava facção em Alagoas por ligações de WhatsApp - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), por meio do Núcleo de Investigação Especial (NIESP), prendeu, nessa quinta-feira (17), em Piaçabuçu, Alagoas, uma mulher de 37 anos suspeita de comandar, de São Paulo, um grupo feminino da facção em Alagoas, utilizando vídeo conferência por meio de ligações de WhatsApp. Ela também é acusada de mandar matar duas adolescentes em Maceió, no ano de 2020.

Conforme o chefe de operações do NIESP, Welber Cardoso, a suspeita é de São Paulo e tentava viver uma vida pacata em Alagoas, trabalhando em uma ótica no centro da cidade de Piaçabuçu. Além disso, mudava constantemente de aparência para não ser identificada e possuía vários apelidos no gerenciamento da facção criminosa.

No mesmo ano, ela foi acusada de mandar matar duas adolescentes em Maceió por serem de facção rival.

“O mandado de prisão cumprido nessa quinta-feira diz respeito ao julgamento pelo tribunal do crime do PCC no bairro Benedito Bentes, em Maceió, momento em que uma adolescente que seria da facção rival Comando Vermelho foi capturada naquela comunidade, interrogada pelo tribunal do crime, comandado pela agora capturada em Piaçabuçu, e que ordenou a morte da adolescente, a qual teve seu corpo ocultado, enterrado em uma cova rasa naquela comunidade em Maceió. O corpo da jovem foi localizado dias depois em estado de decomposição. Nos autos existe vídeo do julgamento pelo tribunal do crime que ocasionou o assassinato dessa adolescente”, explicou Welber.

Não foi informada a forma como ocorreu a morte da outra vítima. O crime relatado por Welber teve como vítima Maria Vitória Conceição Leite.

No momento da prisão da suspeita, foi apreendido um celular, onde a suspeita se negou a fornecer a senha de acesso. O aparelho, no entanto, será levado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Maceió, onde deve ser periciado.