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Autoescola Líder rompe barreiras e promove inclusão de surdos em União dos Palmares
Iniciativa visa promover a inclusão social e garantir o acesso à habilitação para todos os cidadãos

A inclusão de surdos em diferentes setores da sociedade tem ganhado destaque nos últimos anos, e a Autoescola Líder, localizada em União dos Palmares, é um exemplo de como essa inclusão pode ser efetivada. A escola tem adaptado suas aulas para atender alunos com dificuldades de comunicação, garantindo que todos tenham acesso à habilitação de forma igualitária.
Damiana, uma das sócias da autoescola, explica que a ideia surgiu a partir de uma colaboração entre a Prefeitura de União dos Palmares e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), quando foi criado um projeto intitulado CNH Social. O objetivo da iniciativa é oferecer o documento a cidadãos de baixa renda, incluindo aqueles com diferentes dificuldades, sem custos.
"Durante o processo de seleção, identificamos uma demanda específica por aulas para surdos. A autoescola Líder foi escolhida para receber esses alunos, em parte devido à indicação de Rivaldo, um ex-aluno que já havia passado por aqui. Ele reconheceu nosso compromisso e sugeriu que trouxessem outros surdos para se habilitarem conosco", conta Damiana.
A inclusão não se limita apenas à parte técnica das aulas. A esposa de um dos alunos, Alisson, decidiu se oferecer como intérprete. "A ideia de ter um intérprete surgiu naturalmente. Queríamos garantir que nossos alunos surdos não apenas estivessem presentes, mas que realmente pudessem aprender e se comunicar em sala de aula. A autoescola Líder abraçou essa ideia de imediato e estamos muito felizes em dar continuidade ao projeto", diz Damiana, ressaltando a importância da inclusão social.
Os instrutores da autoescola enfrentam o desafio de adaptar um processo que normalmente depende da comunicação verbal. Vicente Monteiro, um dos instrutores, compartilhou sua perspectiva sobre o trabalho com alunos surdos e ouvintes. "Realmente não deixa de ser um desafio porque a gente costuma trabalhar com uma temática que às vezes é voltada para um público que talvez tenha um grau de instrução maior, mas hoje já tem um grau de instrução, nem tanto. E a gente tem que saber fazer o que o conteúdo que venha atingir essas duas classes", explica Vicente.
Ele destaca a importância da comunicação durante as aulas. "Na turma em que estou atualmente, temos alunos surdos e ouvintes. Isso exige que desenvolvamos uma linguagem acessível para todos. Quando apresentamos o conteúdo, precisamos considerar que a linguagem de sinais nem sempre é a mesma que usamos verbalmente. O intérprete é fundamental nesse processo, pois ajuda a traduzir as informações de forma clara. Ao mesmo tempo, nós adaptamos as explicações para que os alunos surdos compreendam o conteúdo, enquanto os ouvintes também acompanham sem dificuldades", afirma Vicente.

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