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SUS oferece novo medicamento para pacientes com anemia por deficiência de ferro

A doença é uma das condições nutricionais mais comuns no mundo, atingindo 30% da população

Por redação 01/10/2024 16h04
SUS oferece novo medicamento para pacientes com anemia por deficiência de ferro
Visão microscópica de células de pessoa com anemia por deficiência de ferro - Foto: Agência USP

Os pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS) que sofrem de anemia por falta de ferro e têm sintomas adversos ao tomar o medicamento sulfato ferroso, agora têm uma nova opção de tratamento. O fármaco ferripolimaltose, que acaba de ser incluído na Rede SUS, traz mais uma opção aos pacientes com Anemia por Deficiência de Ferro.

Essa deficiência é um problema de saúde grave, causado pela falta de ferro, nutriente essencial no organismo para produzir as células do sangue e garantir que o oxigênio chegue a todas as partes do corpo. Quando os níveis de ferro estão baixos, a pessoa pode sentir cansaço extremo, fraqueza, falta de ar e até dificuldades de concentração.

Esse tipo de anemia afeta a saúde de crianças e mulheres em fase pré-menopausa e atinge principalmente pessoas de baixa renda, que muitas vezes não conseguem garantir uma alimentação adequada em ferro.

A doença é uma das condições nutricionais mais comuns no mundo, atingindo 30% da população. Em 2023, o Ministério da Saúde gastou R$ 326,4 milhões em internações decorrentes de anemia em hospitais públicos no país.

Com a chegada da ferripolimaltose, quem tem intolerância ao sulfato ferroso – medicamento disponível no SUS para tratar a anemia por deficiência de ferro – poderá fazer o tratamento sem os efeitos indesejados, como dores de estômago e náuseas. Isso vai garantir que mais pessoas possam ter o tratamento adequado.

Essa novidade no SUS é um passo importante para melhorar a qualidade de vida de milhares de brasileiros que convivem com a anemia.

Os principais sinais e sintomas da anemia são:

• cansaço generalizado;
• alta de apetite;
• palidez de pele e mucosas (parte interna do olho e gengivas, por exemplo);
• menor disposição para o trabalho;
• dificuldade de aprendizagem nas crianças.

O Ministério da Saúde reforça que nesses casos, o médico deverá ser procurado, para diagnóstico e conduta para o tratamento.

















*Com AMA