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Programa Alagoas Sem Fome inicia curso profissionalizante que vai capacitar 600 pessoas

O projeto Padarias Artesanais visa a qualidade nutricional das famílias e a capacitação empreendedora

Por Tainá Luz / Alagoas Sem Fome 03/09/2024 07h07
Programa Alagoas Sem Fome inicia curso profissionalizante que vai capacitar 600 pessoas
. - Foto: Matheus Nascimento / Ascom Alagoas Sem Fome

O programa Alagoas Sem Fome iniciou, nesta segunda-feira (02), mais uma ação inovadora no combate à desnutrição no Estado. O projeto Padarias Artesanais vai capacitar 600 alagoanos na arte da panificação por meio de técnicas simples de cozinha e vai garantir a qualidade nutricional às famílias, além da geração de emprego e renda.

O projeto foi trazido para o Estado por meio da coordenadora Paula Dantas que conheceu a iniciativa idealizada há mais de 20 anos pela segunda-dama do Brasil, Lu Alckmin. O Governo de Alagoas adotou a ação e enviou 15 multiplicadoras de comunidades vulneráveis para participarem de um processo de capacitação em Brasília. Agora, as profissionais qualificadas começaram a reproduzir o conhecimento.

As alunas aprendem a produção de 10 tipos de pães feitos com itens tradicionais da cozinha brasileira, sem precisar de grande maquinário, em um curso de oito horas, divididos em dois períodos, sendo respectivamente partes teóricas e práticas.

“A melhor parte foi a experiência que foi nos passada e agora podemos alimentar as nossas famílias e fazer uma renda extra, principalmente as donas de casa e chefes de família que podem buscar a sua independência financeira”, relatou Edleide Muniz, multiplicadora e professora da primeira turma alagoana do projeto.

Segundo a coordenadora Paula Dantas, um dos eixos do Alagoas sem Fome para combater a insegurança alimentar é o empoderamento econômico. “A iniciativa surgiu como resposta a uma necessidade crescente por oportunidades de capacitação para famílias carentes, visando proporcionar a elas a possibilidade de gerar sua própria renda e sustento. Quando promovemos a inclusão produtiva, nós criamos uma comunidade mais autônoma e sustentável”, reforçou a gestora.