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Polícia pede reconstituição da morte de menina Katharina, encontrada enforcada em Palmeira dos Índios

Menina de 10 anos foi encontrada morta dentro de um estábulo na fazenda da família no dia 8 de julho. Irmão mais novo de Katharina vai prestar depoimento especial na próxima semana.

Por g1 22/08/2024 08h08 - Atualizado em 22/08/2024 08h08
Polícia pede reconstituição da morte de menina Katharina, encontrada enforcada em Palmeira dos Índios
Maria Katharina Simões da Costa, Palmeira dos Índios, Alagoas - Foto: Reprodução

A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (21) que solicitou a reconstituição da morte da menina Maria Katharina, de 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da propriedade da família em Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas, no dia 8 de julho.

O laudo do exame cadavérico, entregue à polícia no dia 17 de julho, apontou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento.

Além disso, a polícia solicitou que o depoimento especial do irmão mais novo da menina. "O pedido foi deferido pela Justiça e será realizado na próxima semana.

Segundo depoimentos, Maria Katharina e o irmão mais novo brincavam na propriedade quando o menino se machucou. O pai então socorreu o menino de moto e deixou Katharina sozinha em casa.

Ao chegar à propriedade, a mãe gritou para que a filha abrisse o portão principal da fazenda, mas ninguém respondeu. A mulher então deu a volta na propriedade, pulou o muro e encontrou a filha enforcada no estábulo.

A primeira linha de investigação da polícia é de suicídio. A polícia já ouviu a mãe, tias e a coordenadora da escola em que a menina estudava.

"Ouvimos a coordenadora da escola onde ela estudava, já ouvimos tias e a mãe da criança. Na próxima semana mais algum familiar e vizinhos também deverão ser ouvidos, além do pai da criança", disse o chefe de operação Diogo Martins.

Segundo depoimentos, os pais de Maria Katharina estavam em processo de separação.

Após prestar depoimento na delegacia, a mãe da menina deu entrada a um pedido de medida protetiva de urgência contra o pai da criança. O pedido foi protocolado no Juizado de Palmeira dos Índios e aguarda análise da Justiça. Ainda segundo a PC, o pedido é referente à ameaça e tem como base a Lei Maria da Penha.