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Polícia Federal apreende celular de suspeito de compartilhar sexo entre crianças, em Marechal

Por TNH1 21/08/2024 10h10
Polícia Federal apreende celular de suspeito de compartilhar sexo entre crianças, em Marechal
Mandado foi cumprido contra suspeito de disponibilizar arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil por meio de aplicativos de mensagens. - Foto: Arquivo / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (21) uma a segunda fase da Operação Inocência Compartilhada, que combate o compartilhamento de fotos e vídeos com cenas de exploração sexual infantojuvenil em grupos internacionais de aplicativos de mensagens. A operação foi iniciada em julho e cumpriu mandado em Maceió, a partir de informações enviadas pela Interpol de Roma. O alvo foi um suspeito de armazenar e disponibilizar arquivos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.

Mas, segundo a PF, após a análise prévia do material e a realização de novas diligências, foram descobertos novos elementos que apontaram para a participação de mais um indivíduo, suspeito de disponibilizar arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil por meio de aplicativos de mensagens.

"Durante a deflagração da operação foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Marechal Deodoro, tendo sido apreendido um aparelho celular que estava em poder do suspeito de ser o usuário do perfil que compartilhou arquivo de vídeo no grupo de mensagens identificado pela polícia italiana", detalhou a PF.

O equipamento eletrônico apreendido será encaminhado à perícia, para análise e verificação da existência de outros arquivos de abuso ou exploração sexual infantojuvenil.

Conforme a PF, o usuário da conta investigada responderá pelos crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B, ambos da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que proíbem a posse e o compartilhamento de imagens pornográficas e de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. As penas para esses crimes, quando somadas, podem chegar a até 10 anos de prisão.