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Prevenção ao transbordamento de rios é debatida entre MPAL e entidades públicas

Por redação 15/08/2024 13h01
Prevenção ao transbordamento de rios é debatida entre MPAL e entidades públicas
Prevenção ao transbordamento de rios é debatida entre MPAL e entidades públicas - Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (14), o Ministério Público de Alagoas (MPAL) realizou reunião com órgãos públicos e entidades de classe, dando continuidade ao diálogo pela estruturação de um projeto de prevenção ao transbordamento de rios em Alagoas.

No encontro, o professor Carlos Ruberto Fragoso, da Universidade Federal de Alagoas, fez uma apresentação em que abordou diversos pontos, desde o histórico das cheias relacionadas às bacias do Mundaú e Paraíba do Meio, até a proposição de medidas que possam vir a diminuir os prejuízos sofridos pela população.

“A gestão de riscos deve considerar medidas estruturais, de eficácia mais imediata, e não estruturais, com foco na prevenção e na conservação dos ecossistemas. É importante também ampliar e adequar o monitoramento, a previsão e o alerta com foco na redução de danos provocados pelas cheias”, destacou o professor.

Ele também apresentou o aplicativo “HidroES”, disponível para smartphones e tablets. Desenvolvida pela UFAL, a ferramenta tem como objetivo realizar o monitoramento e a previsão de variáveis hidrológicas.

Áreas de risco


Representando a Defesa Civil de Alagoas, o tenente Sander abordou em sua apresentação os impactos econômicos e sociais que as cheias na Bacia do Mundaú podem causar à população. Vale destacar que o rio abarca sete municípios alagoanos: Satuba, Rio Largo, Murici, União dos Palmares, Santana do Mundaú, São José da Laje e Branquinha.

Os dados trazidos pela Defesa Civil fazem parte de um levantamento que vem sendo feito pelo órgão e deve contemplar não apenas a Bacia do Mundaú, como também as bacias dos rios Paraíba do Meio e Coruripe.

“Hoje, trouxemos dados sobre os efeitos que essas cheias podem causar nos municípios banhados pelo Mundaú, principalmente nas populações que ocupam solos em áreas vulneráveis. O que pudemos constatar até o momento é que houve a ocupação de áreas de solo que não deveriam ter sido ocupadas, pois são áreas que pertencem aos rios”, explicou o tenente.









*Com MP/AL