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Foragido por estuprar filhas de 11 e 13 anos em AL e ameaçá-las de morte é preso em PE
Menores de idade relataram que o pai tirava as roupas das vítimas, esfregava-se nelas e apalpava suas partes íntimas
A Polícia Civil (PC) prendeu, na tarde dessa quarta-feira (3), um homem acusado de cometer estupro de vulnerável contra suas filhas, de 13 e 11 anos, em 2019, em Arapiraca, Agreste de Alagoas. A prisão, no entanto, ocorreu na cidade de Jupi, em Pernambuco.
De acordo com os policiais do Núcleo de Investigação Especial da DGPC (NIESP), o suspeito, de 51 anos, foi localizado na zona rural do município, no Sítio Santa Rita, onde foi abordado pelas autoridades.
Ainda segundo informações da PC, o acusado negou a prática do crime e disse acreditar que não seria mais descoberto pela polícia. Em seguida, culpou a sua ex-companheira pelas acusações, apesar de o inquérito policial conter comprovações de que havia sinais de abusos sexuais.
O delegado Sidney Tenório, responsável por comandar a missão, relatou que a ação aconteceu com apoio da delegada Graça Canuto e dos policiais civis da unidade de Jupi.
O homem, que formou outra família e estava trabalhando como pedreiro, foi transferido para Central de Polícia de Arapiraca, onde irá comparecer à audiência de custódia, para depois ser removido ao sistema prisional de Alagoas.
O crime
O crime foi denunciado pela mãe das vítimas, em setembro de 2020; porém, contou que havia se divorciado em dezembro de 2019, pois as filhas relataram os abusos a ela.
À época, o fato foi notificado ao Conselho Tutelar de Arapiraca, o que motivou a fuga do pai das crianças.
Segundo a PC, a genitora das vítimas percebeu a mudança de comportamento por parte das menores, além do próprio suspeito ter passado a agir de forma estranha, andando constantemente de cueca na residência, além de ter deixado de procurar a companheira para manter relações sexuais.
Ao questionar as filhas sobre o comportamento delas, ambas afirmaram à mãe que estavam sofrendo os abusos praticados pelo próprio pai, afirmando que os atos aconteciam em momentos distintos ou na mesma ocasião.
Ainda segundo a versão delas, o acusado tirava as roupas das menores, esfregava-se nelas, apalpava suas partes íntimas e exigia que elas sentassem no colo dele.
Uma das vítimas afirmou que passou pela situação durante um período de seis meses e que ele, por diversas vezes, obrigava a filha e a irmã a ficarem nuas, momento em que ele se masturbava e deixava sêmen no corpo delas.
De acordo com o relatório da Polícia Civil, as crianças sofriam constantes ameaças de morte, além de que o acusado já chegou a dizer que tocaria fogo na residência.