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Após mais de um mês, Caso Adriana ainda não foi solucionado, mas polícia afirma avanços nas investigações
Pouco mais de um mês do acidente que matou Adriana Avelino da Silva, o caso ainda não obteve solução e a população vem cobrando da polícia. Em entrevista cedida à imprensa, o chefe de operações da polícia afirmou que a investigação 'teve avanços', mas que os detalhes não podem ser compartilhados para não atrapalhar o andamento.
"Tem uns detalhes que, se eu comentar, quem cometeu poderá 'se sair'.", esclareceu o chefe.
A polícia afirmou ainda ter apurado todas as denúncias de suspeitos, as quais, em sua maioria, eram por conclusão equivocadas e não apontavam para o real autor do crime.
Por ora, ainda não foram divulgadas mais informações sobre os supostos avanços no caso, mas familiares e amigos da vítima continuam em cobrança e inclusive, na última terça-feira (18), realizaram um protesto no local do acidente para cobrar justiça. A população também se encontra indignada e sem compreender tamanha demora para encontrar o culpado.
Sobre o caso
O caso aconteceu no último dia 12, na Rua Alto do Cruzeiro, ao fim de tarde, por volta das 18 horas. A vítima, Adriana Avelino da Silva, de 33 anos, ao passar de bicicleta por um quebra-molas acabou caindo e sendo atropelada por uma Hilux prateada.
As imagens captadas por um sistema de monitoramento mostram que o motorista entrou na rua em baixa velocidade e, ainda assim, passou sobre o corpo de Adriana enquanto ela tentava se levantar. As gravações ainda mostram o motorista dando ré no carro, aparentemente passando novamente por cima da vítima. Em seguida, ele desvia do corpo e segue o trajeto normalmente, sem prestar socorros.
O delegado Guilherme Iusten, responsável pela 11ª Delegacia Regional de União dos Palmares, está a frente do caso.