Notícias

Após ser humilhado por Mano em 2020, Zé Alfredo depende de "bênção" do ex-governador para ser vice em chapa

No cenário político, é relembrado o episódio em que o empresário irritou o ex-governador em 2020.

Por Redação 12/04/2024 17h05 - Atualizado em 12/04/2024 17h05
Após ser humilhado por Mano em 2020, Zé Alfredo depende de 'bênção' do ex-governador para ser vice em chapa
Mano e Zé Alfredo - Foto: Internet/Reprodução

O empresário Zé Alfredo assumiu a presidência do diretório do União Brasil em União dos Palmares, em um movimento que pode levar à indicação de Zé  para figurar como vice numa chapa encabeçada por Bruno Lopes. Segundo informações, para isto se concretizar, ainda vai depender de uma conversa com o ex-governador Manoel Gomes de Barros, que indicará o vice de Bruno. 

O que chama atenção dos senadinhos locais é ZA depender justamente daquele que o humilhou durante um episódio de 2020, quando a oposição tentava acertar uma aliança para disputar as eleições municipais daquele ano contra Kil Freitas.

Em setembro de 2020, aconteceu um jantar com a oposição de União dos Palmares para se decidir o futuro político do grupo. Em primeiro momento da  ocasião, teria ficando acertado que o atual vice-prefeito Zé Alfredo seria o candidato a prefeito do grupo e o nome do vice sairia seria anunciado em até 48h, chancelado pelo ex-governador Manoel Gomes de Barros.

Zé Alfredo, na época, com problemas na Justiça Eleitoral que poderiam impedir sua candidatura,foi questionado sobre como seria se seus advogados não conseguirem resolver o impedimento. Eis – na versão de duas fontes que passaram informação para o jornalista Wadson Régis, em texto que pode ser lido aqui – que Zé teria afirmado que poderia indicar o filho ou a esposa, mas estava confiante na banca de advogados. Mano reagiu a resposta com a seguinte pergunta “Se você não puder ser candidato, você apoia minha candidatura ou de outro nome da oposição?”, questionou naquela ocasião. Segundo as mesmas fontes, a resposta de ZA despertou a furia de Mano, que "ao eu estilo, deu-lhe um freio de arrumação, pela camisa, o devolvendo de volta à cadeira e lhe dizendo o impronunciável por aqui. A turma do aquieta entrou em ação e só faltou as vias de fato", escreveu o Wadson Régis em sua coluna. 

Eis que o destino coloca ZA nas mãos de Mano para decidir seu futuro político em 2024.