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Hamas diz que não negociará libertação de reféns com Israel até que haja um cessar-fogo em Gaza

Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse no sábado (2) que o grupo radical islâmico se recusa a libertar 17 mulheres e crianças

Por CNN 03/12/2023 12h12
Hamas diz que não negociará libertação de reféns com Israel até que haja um cessar-fogo em Gaza
Guerra em Israel - Foto: Reprodução

Saleh Al-Arouri, vice-chefe do gabinete político do Hamas, transmitiu a posição oficial do grupo radical islâmico sobre negociações e trocas de reféns-prisioneiros numa entrevista à televisão Al Jazeera no sábado (2).


Ele disse que “não há negociações agora” e que não haverá mais trocas de prisioneiros até que haja um cessar-fogo em Gaza e “até que a agressão terrorista sionista termine completamente”.

Os reféns ainda mantidos em cativeiro pelo Hamas são soldados e ex-soldados, segundo Al-Arouri, que acrescentou que “não haverá negociações a respeito deles até ao final da agressão”.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse no sábado que o Hamas se recusa a libertar 17 mulheres e crianças.

Al-Arouri disse que os reféns adultos do sexo masculino – “todos os quais serviram no exército, alguns ainda na lista de reserva” – estão agora sujeitos a padrões diferentes por parte do Hamas. O gabinete do primeiro-ministro israelense disse no sábado que 117 homens permanecem cativos.

“Dissemos desde o primeiro dia que o preço para libertar os prisioneiros sionistas é a libertação de todos os nossos prisioneiros, após o cessar-fogo”, acrescentou Al-Arouri.

As negociações entre Israel e o Hamas sobre os reféns mantidos em cativeiro em Gaza fracassaram no sábado, depois que Israel continuou a insistir na libertação de um grupo de mulheres e o Hamas recusou, disse à CNN uma fonte familiarizada com as negociações.

Tal como a CNN noticiou anteriormente, as autoridades dos EUA e de Israel acreditam que o Hamas se recusa a libertar um número de mulheres na faixa dos 20 e 30 anos, tiradas no festival de música Nova – alegando que essas mulheres são consideradas soldados, o que Israel nega.

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