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Promotor de Justiça do MP-AL diz que educação pública de União dos Palmares é exemplo a ser seguido em Alagoas

A fala foi feita durante a abertura do projeto Semana da Primeira Infância Quilombola

Por Redação 13/11/2023 20h08 - Atualizado em 13/11/2023 20h08
Promotor de Justiça do MP-AL diz que educação pública de União dos Palmares é exemplo a ser seguido em Alagoas
Promotor Lucas Carneiro - Foto: Assessoria

Em um pacto em prol da efetividade dos direitos das crianças quilombolas, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Prefeitura de União dos Palmares abriram oficialmente a Semana da Primeira Infância Quilombola, em União dos Palmares nesta segunda-feira (13/10). O Judiciário e o Executivo de Alagoas participam da iniciativa promovendo um mutirão de serviços da Justiça Itinerante, rodas de conversa e uma oficina sobre prevenção à violência doméstica, reunindo diversas autoridades do executivo e judiciário.





Em seu discurso durante o evento, o Promotor Público Lucas Carneiro, representando o Ministério Público de Alagoas, foi enfático em seu discurso ao destacar a educação do município como referência a ser seguida no estado. Ele explica que foi um dos responsáveis pela concepção do Índice de Qualidade Educacional de Alagoas (IQEAL) e que fica feliz de saber que União hoje ocupa o 1º lugar, em menção à gestão do prefeito Kil Freitas. O Promotor lidera a coordenação do Núcleo de Defesa de Educação do Ministério Público de Alagoas (MPAL). “Que esses bons exemplos se espalhem por Alagoas”, disse.





Denise Ferreira, assistente social do Tribunal de Justiça da Bahia, representou o CNJ na solenidade. Ela explicou que a ação é a primeira do Projeto Diversidade das Primeiras Infâncias, que pretende que a ação seja uma semente que gere frutos em outros municípios brasileiros.





"É um projeto pioneiro que se inicia aqui, mas que a gente vai ter outras semanas. As políticas públicas têm contornos bem gerais. A ideia é que em cada município e comunidade que a gente passe, a gente vai integrar as especificidades daquele município na política pública, e assim poder interferir, de fato, na criança real daquela localidade", destacou Denise.