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Suspeita de atirar em PM em Maceió diz que era agredida e já foi obrigada a beijar pés do militar
Em depoimento, mulher informou que sofria violência doméstica. Ela foi presa em flagrante. Sargento Viana foi assassinado a tiros na tarde de sábado (28) dentro de casa.
A mulher de 21 anos, suspeita de atirar e matar o sargento da Polícia Militar Rodrigo Pauferro Viana, de 41 anos, na tarde de sábado (28), disse em depoimento que era vítima de violência doméstica. Em um dos episódios de agressão, teria sido obrigada a beijar os pés dele e implorar pela própria vida. Ela foi presa em flagrante após o crime.
À polícia, a mulher disse que era namorada do sargento Viana há pouco mais de três anos. Relatou que no começo, o relacionamento dos dois era bastante amoroso, mas no último ano ele passou a ser agressivo com ela. Entre as agressões físicas estavam puxões de cabelo e golpes do tipo "mata-leão". Ela também disse que era vítima de agressão psicológica, sendo chamada de "lixo" e "inútil" algumas vezes.
A mulher contou que uma vez foi levada a força por ele de uma escola porque o sargento não queria que ela fizesse uma prova. Apesar das agressões, ela disse que amava a vítima e, por isso, não tinha terminado o relacionamento.
No dia do crime ela estava tentando fugir para a casa mãe para escapar de novas agressões, mas foi impedida. Disse que chegou a ser ameaçada por ele com uma faca e entrou em pânico. Foi quando viu a arma da vítima em cima de uma mesa de cabeceira, ao lado da cama.
Polícia foi acionada através de denúncia
Uma equipe da Polícia Militar foi acionada para uma denúncia de violência doméstica no condomínio Recanto dos Pássaros, no Benedito Bentes. Os policiais chegaram no local e chamaram várias vezes, mas ninguém respondeu.
Quando os militares estavam voltando para a viatura, ouviram os disparos de arma de fogo. Eles então invadiram a casa e encontraram o sargento caído no chão com perfurações de arma de fogo e a mulher em estado de choque, com a arma na mão.