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Sem alvará sanitário, padaria é interditada por fiscais em Maceió
Estabelecimento estava fora dos padrões sanitários, com condições precárias em relação à higienização do ambiente e aos maquinários
Mais um estabelecimento comercial foi interditado durante fiscalização da Vigilância Sanitária de Maceió (Visa). Desta vez, a ação ocorreu numa padaria, localizada no bairro do Eustáquio Gomes, parte alta da capital alagoana, onde a a equipe do órgão identificou diversas irregularidades, como ausência de alvará sanitário e péssimas condições de higiene, apresentando alto risco à saúde do consumidor.
Segundo constataram os fiscais, a padaria estava fora dos padrões sanitários, com condições precárias em relação à higienização do ambiente e aos maquinários. Além disso, foram encontrados vestígios de criadouros de roedores e presença de baratas.
Durante a fiscalização, produtos vencidos também foram localizados e recolhidos pela Vigilância Sanitária (Visa). Diante da inadequação, a padaria foi interditada em razão de segurança e saúde do consumidor.
A padaria foi autuada e deverá passar por processo administrativo, cuja penalidade é o pagamento de multa no valor entre R$180 a R$38 mil, no caso da empresa ser reincidente na infração. Os representantes do estabelecimento comercial terão até 90 dias para regularizar a situação e se adequar aos padrões exigidos pela Vigilância Sanitária de Maceió, para dessa forma reabrir o local.
Airton Santos, chefe especial da Visa, informou sobre a necessidade das ações e a importância da conscientização para os donos de estabelecimentos comerciais.
“Não havia condições de funcionamento, a situação era precária, riscos de infecção por alimento, o ambiente propício a doenças, sem higienização, podendo causar sérios danos à saúde do consumidor e também de quem atua no local. Sem falar na ausência de alvará. Esperamos que todos os representantes de estabelecimentos se conscientizem para se adequar às normas, a fim de proporcionar segurança à saúde do consumidor, esse deve ser um compromisso tanto dos órgãos que fiscalizam, quanto de quem comercializa produtos alimentícios”, destacou Airton Santos