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Escola Estadual Graciliano Ramos tem projeto selecionado para a 3ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa

‘Um mundo dentro da caixa: liga da inclusão, ciências, jogos e robox’ foi desenvolvido por duas estudantes de Palmeira dos Índios; evento ocorre em Minas Gerais

Por SEDUC 22/09/2023 10h10
Escola Estadual Graciliano Ramos tem projeto selecionado para a 3ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa
studantes da rede estadual de ensino vão representar Alagoas em conferência sobre aprendizagem criativa - Foto: Thiago Ataíde/Ascom Seduc e Cortesia

A criatividade dos estudantes de Alagoas salta aos olhos. E o resultado disso é que mais um projeto oriundo da rede estadual de ensino chama a atenção de professores, pesquisadores e estudantes de todo o país. Denominado ‘Um mundo dentro da caixa: liga da inclusão, ciências, jogos e robox’, o projeto desenvolvido por duas alunas da Escola Estadual Graciliano Ramos, de Palmeira dos Índios, será apresentado na 3ª Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa (CBAC) 2023, que ocorre de 12 a 15 de novembro, em São João del-Rei, em Minas Gerais.

Realizada pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, em parceria com a Universidade Federal de São João del-Rei e o MIT Media Lab, a conferência vai reunir mais de 200 experiências de várias regiões do Brasil. Com o tema ‘Saberes a compartilhar, caminhos a trilhar’, o evento vai propiciar um grande intercâmbio cujo objetivo é fomentar uma educação mais divertida e prazerosa. A programação inclui palestras, oficinas, mesas redondas, apresentações de trabalhos e exposições interativas.





Idealizado pelas estudantes da 3ª série do ensino médio Ana Sofia Tavares e Maria Roseane Conceição, o projeto consiste em uma caixa de jogos e outros materiais utilizados na perspectiva da aprendizagem criativa no ambiente escolar, considerando as atividades das salas de recursos multifuncionais, entre outros processos educativos.

De acordo com Anderson Gomes, professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE) que orientou as alunas, a caixa contém um conjunto de cartas de matemática, geografia e libras, um dominó voltado para o ensino da tabela periódica, jogos de raciocínio lógico, histórias em quadrinhos que retratam os membros da chamada Liga da Inclusão, e o Robox, um robô feito de material reciclável.

“A caixa traz três aspectos: o dos jogos, que buscam desenvolver e aprimorar habilidades; o das ciências, especialmente a área da química; e o da inclusão social, por meio do dominó em braile e dos heróis das histórias em quadrinhos que lutam por uma sociedade mais justa”, explica o professor, acrescentando que as ações do projeto não acontecem apenas no âmbito do atendimento especializado, ampliando, assim, a perspectiva da inclusão.

“As atividades visam ao desenvolvimento de habilidades cognitivas, socioafetivas, psicomotoras, comunicacionais e linguísticas entre
os estudantes, despertando toda a comunidade escolar para a necessidade de preservação da identidade cultural”, reforça o orientador, lembrando que o mesmo projeto foi apresentado durante a 6ª edição do Encontro Estudantil da Rede Estadual de Ensino, realizado em agosto deste ano, no Ginásio Lauthenay Perdigão, em Maceió.

Para Ana Sofia Tavares, a iniciativa trouxe consigo um enorme aprendizado. “A caixa de jogos é um projeto direcionado à inclusão. Ele
mira a aprendizagem de forma lúdica e dinâmica, reunindo métodos que englobam todo o contexto escolar. Isso facilita a compreensão, auxiliando o aluno, por exemplo, no estudo de novos idiomas, a exemplo da língua brasileira de sinais”, destaca a estudante, que já vive a expectativa em torno de sua participação na conferência nacional.

“Começamos sem muita pretensão, como uma brincadeira do nosso orientador, mas logo percebemos que aquela ideia teria um alcance gigantesco. Ficamos emocionadas. Afinal, não passou por nossas cabeças que conseguiríamos tamanho reconhecimento. Estamos muitíssimo gratas e animadas para mostrar o nosso projeto na Conferência Brasileira de Aprendizagem Criativa”, complementa a aluna Maria Roseane, que também contou com o apoio da professora co-orientadora Deysiane Santos.