Quando se pensa em Bienal, os livros já tomam a mente, no entanto, na Bienal deste ano o artesanato brilhou no Centro de Convenções Ruth Cardoso, localizado em Maceió, capital do Estado. A 10° edição da Bienal de Alagoas que está acontecendo entre os dias 11 e 20 de agosto trouxe muitos estandes para os mais diversos públicos. Estandes com livros, de educação, tecnologia, meio ambiente, mundo geek, artesanato, papelaria e até mesmo joias. Além de mesas redondas, oficinas, lançamento de livros e presença de grandes nomes da literatura brasileira, como Paula Pimenta, Jessier Quirino e Renan Inquérito.  

Os estandes de artesanato ajudaram a movimentar a economia do evento, além de dar uma maior visibilidade a quem trabalha nessa área. Papelaria, bottons, imãs, chaveiros, marca páginas, resina, amigurumis, fantoches e muito mais. A Universidade Federal de Alagoas trouxe um estande de economia criativa, contava com diversos artesãos do Estado, todos eles expondo e vendendo seus trabalhos com muito orgulho, com produtos entre R$10,00 e R$100,00.  

A Joseane Costa é artesã, produz fantoches, bonecas de pano e marionetes há mais de 20 anos, e já é a quarta vez que ela participa da Bienal. Apesar da Bienal remeter muito aos livros, ela conta que o artesanato também é muito procurado. Ao ser perguntada sobre o carro chefe de vendas, Joseane não hesita em dizer, “O que mais procuram são os lúdicos, os fantoches e os marionetes. ”. 

O lúdico é muito importante, pois ajuda a ensinar as crianças, tornando a aprendizagem muito mais prazerosa. De acordo com a professora e pesquisadora no campo da educação infantil, Tizuko Morchida Kishimoto, o lúdico ajuda no desenvolvimento psíquico, ampliação do conhecimento e na inteligência, fundamentais no crescimento das crianças. Seja com livros de pano, dedoches ou fantoches essa forma de aprender é muito benéfica.