Notícias
Jornalista alagoana faz história ao cobrir a Copa do Mundo Feminina: “abrir caminhos para mais mulheres”
A jornalista alagoana Jay Oliveira, natural de Arapiraca, terá a oportunidade de fazer a cobertura presencial da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, que terá início na quinta-feira (20). Ela é a primeira jornalista alagoana a cobrir o mundial feminino de forma presencial.
O mundial feminino tem uma edição histórica com 32 seleções competindo, com jogos realizados em dois países: Austrália e Nova Zelândia.
Jay Oliveira é a idealizadora da Rozzeira, a primeira revista dedicada exclusivamente às mulheres no futebol. Ela foi convidada para criar conteúdo para a plataforma RonaldoTV, do ex-jogador Ronaldo Fenômeno. Ao Eufêmea, a jornalista falou sobre ter sido convocada para cobrir a Copa.
“Eu já estava planejando ir à Copa do Mundo como diretora de conteúdo da Rozzeira. O convite para ser uma das criadoras de conteúdo da RonaldoTV na Copa é a confirmação de que meu trabalho teve impacto no mercado no último ano”, explicou Jay.
Ela se junta a um time de criadores para uma abertura inédita no canal. Em uma entrevista para o Eufêmea, Jay Oliveira confessa que já imaginava alcançar essa conquista em sua carreira.
“Eu conseguia me ver onde estou agora, mas admito que não achava que aconteceria tão rapidamente. A Rozzeira tem apenas um ano de existência e muitas coisas boas aconteceram nesse período. Portanto, apesar dos desafios do dia a dia, sinto-me muito honrada em ocupar esse lugar”, afirmou.
E quais são as expectativas dela? Com a proximidade do início da Copa, a jornalista alagoana disse que vai aproveitar cada minuto.
“E registrar grande parte deles. Que esta Copa do Mundo seja o impulso que faltava para as pessoas olharem com mais respeito o futebol praticado pelas mulheres aqui”, destacou.
Levando o nome de Alagoas para o mundial e inserindo o seu nome no mapa do jornalismo esportivo feminino, Jay deseja que mais mulheres alagoanas possam estar em outros mundiais e competições.
“Hoje, estar indo cobrir a maior copa do mundo feminina da história me coloca na prateleira das exceções, mas o objetivo é abrir caminhos para que mais mulheres alagoanas possam ocupar esse espaço na comunicação, assim como a Marta fez como jogadora de futebol.”