Notícias
Adolescente faz falsa acusação de estupro em Palmeira dos Índios
Uma adolescente fez uma falsa acusação de estupro contra um mecânico na cidade de Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas. Ela mudou a versão e disse que foi vítima de estupro por outra pessoa, em depoimento à polícia. O fato foi registrado nessa quinta-feira (22).
A denúncia foi feita por um professor da escola que a menor estuda, que afirmou à polícia que sua aluna iria a uma festa com uma amiga, mas antes, a amiga pediu que ela passasse em sua casa. Ao chegar, se deparou com um homem que a convidou para entrar usando o pretexto de que sua amiga estaria se arrumando dentro da residência.
Ela informou que percebeu que o homem estava sozinho na residência e que em seguida ele utilizou uma faca para tirar suas roupas forçadamente e manter relações sexuais com ela sem seu consentimento. Ela ainda disse que recebeu ameaças de morte caso contasse a alguém, mas que mesmo assim se encorajou e contou à amiga e esta relatou o fato ao professor.
A Polícia Militar foi até a casa do suspeito e não o encontrou. Após várias buscas ele foi localizado na oficina que trabalha. Ao ser interrogado ele relatou que estava na casa da mãe e que não se encontrava no local informado pela vítima. O relato dele foi confirmado pelos militares através de imagens de câmeras de segurança.
Em meio às contradições, o homem abordado foi conduzido para a Central de Polícia de Arapiraca, onde já se encontrava a vítima com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatando que ela, de fato, foi vítima de violência sexual.
Contudo, ao fazer o reconhecimento presencial do suposto autor, a menor não o reconheceu e mudou sua versão relatando ao delegado que não teria sido abusada no local informado, e sim, em uma praça pública próximo a um supermercado, por um jovem que ela havia conhecido pelas redes sociais por alcunha de "Cena".
Ou seja, na Polícia Civil, ela mudou a versão dos fatos informando não saber onde o verdadeiro autor do crime reside nem seu nome. Com essa nova informação, foi confeccionado o Boletim de Ocorrência (BO) para o início das investigações. Já o mecânico, que não tinha nada a ver com a história, foi liberado.