"No momento não há motoristas disponíveis". Essa foi a mensagem mais comum para quem tentou pegar um transporte por aplicativo na capital alagoana e em outras cidades brasileiras nesta segunda-feira, 15. Como anunciado durante a semana passada, parte dos motoristas de aplicativo desligou as plataformas do serviço, como Uber e 99, como forma de reivindicar uma série de pautas como por exemplo, aumento da participação nos ganhos por corrida e outros benefícios.

Em Maceió, a categoria se reuniu em dois pontos, no Papódromo, no Vergel do Lago, e no estacionamento de Jaraguá. Antes das 8h, dezenas de carros estacionaram nesses dois locais e os motoristas aguardaram a chegada de mais colegas para o início do protesto.

Corridas mais caras - A adesão à paralisação não foi total. No perfil do TNH1 no Instagram, usuários disseram que conseguiram transporte pelos aplicativos durante o início da manhã. "Consegui pegar o Uber tranquilo, apesar do preço ter subido bastante. Me parece que essa greve está mais rentável para a Uber visto que a taxa está dinâmica", disse um internauta. "Eu vim para o trabalho de Uber às 6h", afirmou outro seguidor do perfil.

Empresas não se manifestam - O TNH1 tentou contato com as duas operadoras do serviço mais usadas em Maceió, Uber e 99, mas ambas não deram retorno. Nas redes sociais das duas empresas também não foi postado nenhum comunicado sobre a mobilização desta segunda-feira.

Pauta de reivindicações - "A gente pede R$ 2 pelo quilômetro rodado, os aplicativos hoje estão pagando R$ 1 ou menos. Também pedimos que o valor mínimo das corridas seja de R$ 10, e hoje é R$ 5,50. Nós estamos pagando para trabalhar, porque não temos o retorno. Esse valor não é pago pela Uber", disse Gustavo Cavalcanti, uma das lideranças do protesto em Maceió.

"Já estamos com 70 carros parados no Papódromo, isso nesse horário de 8h da manhã, e ainda tem mais no Estacionamento da Jaraguá. Então esperamos mais motoristas, só que o grande intuito e o que queremos é que a paralisação seja desligando o aplicativo, desligando a plataforma. Aqui é mais um ato simbólico de mostrar que estamos unidos nessa causa", continuou o motorista.









*TNH1