Eu alertei: Renan Calheiros no baixo clero é pigmeu, mas quando está por cima é um leão faminto que necessita se alimentar pelo menos três vezes ao dia. Também alertei que, para Renan, chegar com mais de dois anos de atraso não significa estar atrasado. Pois bem... depois de entrar no Caso Braskem, o trabalho barulhento de Renan tem seu primeiro round a favor: o juiz José Cavalcanti Manso Neto Juiz, da 16ª Vara Cível da Capital, acaba de deferir “o pedido de tutela de urgência, no sentido de bloquear o montante de R$ 1.083.620.076,37 (um bilhão, oitenta e três milhões, seiscentos e vinte mil, setenta e seis reais e trinta e sete centavos) das contas bancárias da Braskem, para garantir o pagamento das indenizações relativas aos danos patrimoniais materiais e imateriais sofridos pela Administração Pública Estadual”.

Na decisão o magistrado determinou que a Braskem seja intimada para decidir se há interesse na realização de audiência de conciliação.

O Governo de Alagoas, tendo agora como porta-voz Renan Calheiros (no alto clero/Leão Faminto) faz alegações pertinentes que sustentam a ação, como os investimentos do Estado na construção do Eixo Cepa e as respectivas indenizações pagas pelo Estado. Também é de fácil entendimento que o Governo de Alagoas acumula perdas com o desastre geológico causado pela Braskem, sobretudo no item arrecadação.

Crédito: Wadson Regis