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Mototaxista tem fio enroscado no pescoço ao passar em rua de Marechal Deodoro: "quase morri"

Por Redação 01/04/2023 08h08
Mototaxista tem fio enroscado no pescoço ao passar em rua de Marechal Deodoro: 'quase morri'
Seu Claudionor teve grave lesão no pescoço - Foto: Divulgação/Real Deodorense

O trabalho do seu Claudionor Arcanjo, de 53 anos, é transportar passageiros de um local para outro todos os dias em segurança. Porém o homem, que trabalha como mototaxista, não imaginava que uma das viagens solicitadas nem chegaria a ser iniciada por causa de um acidente inesperado com um fio de internet, deixado no meio da rua, no município de Marechal Deodoro. A vítima contou que se enroscou com o fio e quase foi degolada, como mostra acima a imagem do ferimento no pescoço.

Em entrevista ao TNH1, na manhã desta sexta-feira, 31, seu Claudionor confirmou que o acidente aconteceu na última terça-feira, no momento em que saía de um bairro para outro, na mesma cidade, para encontrar um cliente. O fio estava no chão, ainda preso ao poste, e exposto no meio da via. Ao passar em velocidade no local, o mototaxista viu o material de fibra se enroscar no pé até chegar ao pescoço, o que fez provocar a lesão.

"Eu estava passando pela rua, perto da Ladeira da Estiva, e ia para a Baixa da Sapa, buscar um cliente. Foi quando senti, do nada, o fio se amarrando no meu corpo. E foi subindo até chegar no meu pescoço. Queimou bastante! O fio ficou enrolado e eu não sabia o que estava acontecendo. Por sorte, numa ação rápida, consegui frear a moto", disse ao destacar que, por pouco, não chegou a cair do veículo.

O mototaxista acredita que se não parasse a moto, poderia ter tido um corte ainda mais profundo, que poderia ocasionar em morte. "Eu fiquei nervoso na hora, pois você vê sua vida em risco, quase morri, mas graças a Deus, eu sobrevivi. Poderia ter acontecido coisa pior, mas só pensava em me livrar daquilo", afirmou.

Ainda segundo a vítima, pessoas que estavam próximas e presenciaram a situação ofereceram ajuda, e logo depois ele se dirigiu a uma unidade de saúde para cuidar dos ferimentos. "O motorista de uma caçamba que passava perto procurou me ajudar, parou e perguntou se eu estava bem. E aí eu já vi que estava sangrando. Mas depois fui levado para um [posto de saúde] 24 horas, e limparam meu ferimento. Depois passaram um medicamento e ficou essa cicatriz", explicou.

No dia seguinte do acidente, o seu Claudionor resolveu procurar o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), de Marechal Deodoro, para registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.). "Eu procurei a polícia no dia seguinte para prestar queixa, e me foi recomendado que eu fizesse o exame de corpo de delito. Eu entrei em contato com meu advogado e vou fazer o exame", disse, destacando ainda que pretende acionar a Justiça para receber a indenização da empresa responsável pela fiação.

"Poderia ter acontecido com qualquer outra pessoa, outro motociclista, que passava pela rua. Infelizmente, o fio ficou ali e eu que fui atingido. Eu nem sei mais se 'pocou' depois que passei, porque tudo foi tão rápido e desesperador, que eu não procurei saber. Mas foi um grande risco de morte que passei", finalizou.

Nas redes sociais, o site local Real Deodorense, que publicou o fato, mostrou momento em que a vítima foi registrar o B.O. na delegacia. No vídeo, é possível perceber que o fio provocou o ferimento em quase todo o pescoço do mototaxista.

A reportagem não teve acesso ao motivo de o fio ter sido deixado no chão em via pública, e tentou contato com a empresa de internet responsável pela fiação para mais esclarecimentos, porém não obteve êxito. O TNH1 deixa o espaço aberto para manifestação da empresa.






*TNH1