Notícias

Polícia Federal de Maceió prende homem suspeito de vender pornografia infantil para o exterior

O homem distribuía os conteúdos na internet através de perfis falsos

Por Redação 29/03/2023 17h05
Polícia Federal de Maceió prende homem suspeito de vender pornografia infantil para o exterior
. - Foto: Divulgação

Um homem foi preso pela Polícia Federal em Maceió suspeito de produzir, vender e compartilhar pornografia infantil em grupos de aplicativos no Brasil e também nos Estados Unidos. Ele foi descoberto graças a um trabalho conjunto entre as polícias brasileira e norte-americana. A prisão aconteceu na última sexta-feira (24), mas só foi divulgada nesta quarta (29).

Após o cumprimento dos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, o homem, que não teve o nome divulgado, foi levado para a sede da Polícia Federal no bairro do Jaraguá, onde foi ouvido, autuado e posteriormente encaminhado ao sistema prisional.

Entre os materiais apreendidos na casa do suspeito estava um celular com vários vídeos com imagens de abuso sexual de crianças, além de ofertas de vendas de pacotes desses vídeos em aplicativos de mensagens.

A operação, intitulada de Mercador de Inocência, foi iniciada no Brasil depois que a Agência de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos alertou às autoridades brasileiras que vídeos contendo pornografia infantil produzidos no Brasil estavam sendo comercializados em redes sociais nos Estados Unidos.

Todas as informações foram passadas para a embaixada dos Estados Unidos em Brasília com a Coordenação de Combate ao Abuso Sexual Infantil da Polícia Federal (CCASI). Após investigações, o suspeito de produzir o conteúdo foi identificado e encontrado em Maceió.

Segundo a PF, ele criava vários perfis em redes sociais para conseguir que os conteúdos contendo abuso sexual infantil tivessem um maior alcance.

Ele vai responder pelos crimes de armazenamento, distribuição, publicação e divulgação de fotografia e vídeo contendo pornografia envolvendo crianças.












*Com G1 Alagoas