Notícias

Homem que furtou joias do apartamento de Carlinhos Maia vai continuar preso

Outros dois suspeitos do crime que também tinham sido presos foram soltos no ano passado.

Por Redação 24/02/2023 11h11 - Atualizado em 24/02/2023 12h12
Homem que furtou joias do apartamento de Carlinhos Maia vai continuar preso
Eliábio Custódio Nepomuceno - Foto: Reprodução

A Justiça de Alagoas decidiu manter a prisão de Eliábio Custódio Nepomuceno, um dos três suspeitos de invadir o apartamento de Carlinhos Maia, em maio de 2022, e realizar um furto milionário de um relógio e um colar de diamantes. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) nesta quinta-feira (23). A defesa informou que entrará com novo pedido de habeas corpus na instância superior.

Natural da Paraíba, Eliábio confessou o crime e está preso desde junho do ano passado em Maceió. Além dele, mais duas pessoas foram presas por participação no furto, Wellington Medeiros e Emerson de Holanda Lira, que já foram soltos.

Após arrombarem as portas do apartamento, os criminosos levaram um cofre pequeno, um relógio e um colar de diamantes, que foram recuperados posteriormente. O valor total dos itens furtados foi estimado em R$ 2,5 milhões, mas nunca foi divulgado oficialmente.

Ladrão das joias e do relógio de luxo de Carlinhos Maia conta como planejou o roubo
O pedido de soltura de Eliábio foi negado pelo juiz José Eduardo Nobre Carlos, que justificou em sua decisão a manutenção da prisão por entender que o réu apresenta perigo à ordem pública.

"Reitero a existência de largos indícios de reiteração delitiva do acusado em distintas unidades da federação, visto que este não reside neste Estado, o que será melhor avaliado após cumprida a determinação de juntada de seus antecedentes criminais de outros estados, aliado ao próprio modus operandi do presente crime, sendo patente o perigo que o réu representa à ordem pública", disse o magistrado.

O juiz afirmou que, ainda que "aguardar o julgamento em liberdade seja a regra, tais garantias não têm aplicação à espécie, uma vez que a prisão antes do trânsito em julgado da sentença condenatória é admitida a título de cautela".

Ao g1, a defesa do réu disse não concordar com a decisão. Para o advogado Thiago Araújo, a manutenção da prisão de Eliábio se deu apenas pelo fato de ele ser de outro estado.

"Os outros que moram em Maceió conseguiram a liberdade. O Eliábio confessou o delito e foi provada a participação ativa dele. Em relação aos antecedentes criminais citados pelo juiz [na decisão], já foram puxados os antecedentes criminais e já foi comprovado não existirem", disse o advogado.

*G1 AL