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Suspeito de matar mulher e filhos é réu por homicídio da ex-noiva

17/02/2023 19h07
Suspeito de matar mulher e filhos é réu por homicídio da ex-noiva
. - Foto: Reprodução

Alexander da Silva, de 49 anos, preso suspeito de matar a esposa e dois filhos nesta sexta-feira (17), no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), já responde a um processo pelo homicídio da ex-noiva, que aconteceu em 2009. As informações são do jornal O Globo.

Segundo denúncia do Ministério Público, o homem não aceitou o fim do relacionamento com Tatiana Rosa de França, de 27 anos, e a golpeou no pescoço com um objeto cortante.

Na época, a família procurou a polícia para registrar o desaparecimento da jovem, em julho de 2009. Ela teria saído no dia anterior e não voltou para casa.

Alexander afirmou em depoimento que, após ser procurado pelos familiares, passou a buscar a noiva em hospitais e divulgar reportagens para obter informações sobre o paradeiro da mulher. Um vizinho relatou aos policiais que viu Alexander com o dedo machucado nos dias seguintes ao desaparecimento.

O corpo de Tatiana foi encontrado no entroncamento da Avenida Salvador Allende e Rua da Light, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Um exame de necropsia apontou que ela levou golpes no pescoço, na altura da tireoide.

O homem foi indiciado por homicídio qualificado em julho de 2012. No inquérito, o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, então titular da 32ª Delegacia de Polícia, destacou que todas as versões apresentadas pelo autor não foram confirmadas.

“O relatório das antenas de telefone celular do indiciado contradiz de forma técnica sua versão de que não contactou a vítima no dia do crime (na verdade, ligou 13 vezes), inclusive, com grande desfaçatez, compareceu à delegacia de polícia para registrar o desaparecimento de Tatiana, acompanhado da mãe da mesma, alegando não saber onde ela poderia ser encontrada”, diz o inquérito.

Alexander será levado a júri popular. O julgamento chegou a ser marcado ao menos três vezes, mas foi adiado. Em novembro do ano passado, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 1ª Vara Criminal, determinou que a nova data fosse definida em até 90 dias.

Fonte: Gazeta Web