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Ministério dos Transportes quer investir R$ 1,7 bi em 4 meses

Renan Filho apresentou plano para entregar 861 km de rodovias e retomar obras em 670 km

18/01/2023 17h05
Ministério dos Transportes quer investir R$ 1,7 bi em 4 meses
O ministro dos Transportes, Renan Filho - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministério dos Transportes quer usar R$ 1,7 bilhão em 4 meses para entregar 861 km de rodovias e retomar obras em 670 km de estradas federais. Os recursos são referentes ao Orçamento de 2022, abertos via EC (Emenda Constitucional) fura-teto.

“Teremos condições de investir R$ 1,7 bilhão nos primeiros 100 dias do ano, antes do novo Orçamento, o que será a maior execução financeira no 1º quadrimestre dos últimos 5 anos”, disse o ministro Renan Filho a jornalistas nesta 4ª feira (18.jan.2023), quando anunciou o “Plano de 100 Dias” da pasta.

Segundo Renan, serão 5 ações prioritárias nos primeiros 4 meses de governo:


• Revitalização, retomada e intensificação de obras;
• Prevenção de acidentes;
• Escoamento da safra;
• Pronto atendimento para emergências;
• Atração de investimentos privados.

De acordo com o ministro, as principais rodovias com entregas até abril são:


• BR-432, em Roraima;
• BR-364, no Acre;
• BR-116, no Ceará;
• BR-101, em Sergipe;
• BR-101, em Alagoas;
• BR-116, na Bahia;
• BR-080, em Goiás;
• BR-381, em Minas Gerais;
• BR-447, no Espírito Santo;
• BR-163, no Paraná;
• BR-470, em Santa Catarina;
• BR-116, no Rio Grande do Sul.

Para 2023, o orçamento previsto para investimentos é de R$ 14,8 de bilhões, dos quais 12,1 bilhões foram abertos via EC fura-teto.

Programa "Avança BR"


O ministro afirmou que pretende lançar um programa para recuperar a malha rodoviária classificada como ruim ou péssima, que soma 13.900 km, melhorar a sinalização e recuperar pontes e viadutos. Conduzido pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o projeto foi batizado provisoriamente de “Avança BR”.

O programa será executado em duas fases: de 2023 a 2024, com foco na revitalização da malha; e de 2025 a 2026, com intensificação dos contratos de manutenção estruturada e restauração e adequação da capacidade.

*Com Poder360