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Alagoas registra aumento nos óbitos por dengue e chikungunya

O Estado teve uma média de 114,4 pessoas com a doença por dia

Por Redação 16/01/2023 00h12 - Atualizado em 16/01/2023 08h08
Alagoas registra aumento nos óbitos por dengue e chikungunya
Mosquito aedes aegypti - Foto: Divulgação

Os números não mentem e mostram que houve um aumento significativo dos casos de doenças causadas pelo mosquito aedes Aegypti, as chamadas arboviroses, ao longo de 2022 em Alagoas. O crescimento se deu não só em relação ao número de pessoas que tiveram as doenças, mas também quando se fala de mortes. Um salto de dois óbitos para seis somente no que se refere aos casos de dengue.


A situação é preocupante, especialmente nesta época do ano, quando há o aumento das temperaturas. Por isso, é fundamental que a população esteja atenta e não deixe água parada e exposta - meio pelo qual ocorre a reprodução do mosquito. Observar os vasos de plantas e outros objetos, como pneus, garrafas e até as tampinhas delas, que porventura tenham sido deixados em quintais e garagens, é um cuidado essencial e que não pode ser deixado de lado.


Para se ter uma ideia, foram 41.192 casos de dengue ao longo do ano, número que representa uma média de 3.432 pessoas com a doença por mês no estado, ou 114,4 pessoas infectadas por dia. Em 2021, foram 10.240 casos. Ou seja, houve um crescimento de mais de 300% nos registros de dengue em Alagoas.


Quando o assunto passa a ser a chikungunya, também houve crescimento. Um salto de 860 casos e nenhuma morte em 2021, para 11.266 e dois óbitos no ano passado. O crescimento dos casos representa um aumento de mais de 1.200% nos registros da doença no estado.


Os dados são do Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde (Sinan/MS) e foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau). Eles trazem ainda o panorama dos casos de zika ao longo do ano. Foram 1.162 registros e nenhum óbito em 2022, enquanto 2021 registrou 444 casos e nenhuma morte.

*Com Gazeta Web