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Robôs substituem homens em 2025 e farão mais tarefas que os humanos, aponta estudo

Mudança, no entanto, criará 58 milhões de novos empregos líquidos durante os próximos cinco anos

08/12/2022 08h08 - Atualizado em 08/12/2022 09h09
Robôs substituem homens em 2025 e farão mais tarefas que os humanos, aponta estudo
Ilustração - Foto: Divulgação

Inventor e futurologista, Dr. Ian Pearson escreveu um estudo no qual ele propõe que até o ano de 2025 os seres humanos terão relações com robôs ou Máquinas de Inteligência Artificial. Aconchegante.O estudo do Dr. Pearson foi encomendado pela Bondara, um site de comércio eletrônico do Reino Unido especializado em “brinquedos para adultos” e lingerie.

Embora possa parecer uma fonte de preconceito, o Dr. Pearson parece bastante entusiasmado com seu estudo, no qual afirma que em 2025 relações com robôs será mais comum do que assistir conteúdo adulto.

Ele diz:

MUITAS PESSOAS AINDA TERÃO RESERVAS SOBRE [RELAÇÃO ÍNTIMA] COM OS ROBÔS NO INÍCIO, MAS GRADUALMENTE CONFORME ELES SE ACOSTUMAM COM ELES, CONFORME A IA E O COMPORTAMENTO MECÂNICO E SUA SENSAÇÃO MELHOREM. […] ELES VÃO FICANDO AMIGOS COM FORTES LAÇOS EMOCIONAIS, ESSE MELINDRE AOS POUCOS VAI SE EVAPORANDO. ENQUANTO ALGUMAS PESSOAS VÃO ABRAÇAR ENTUSIASTICAMENTE RELAÇÕES DE ROBÔ LIVRES DE RELACIONAMENTO ASSIM QUE PUDEREM PAGAR POR UMA JÁ EM 2025. NÃO TERÁ MUITA CHANCE DE SUPERAR AS RELAÇÕES COM HUMANOS EM GERAL ATÉ 2050

Já em relação as outras atividades realizadas por robôs, outro estudo aponta que em 2025 os robôs cumprirão 52% das tarefas profissionais correntes, afirma um estudo do Fórum Econômico Mundial.

A “revolução”, no entanto, criará 58 milhões de novos empregos líquidos durante os próximos cinco anos, destaca o documento.

“Em 2025, mais da metade de todas as tarefas realizadas nos locais de trabalho serão feitas por máquinas, contra 29% atualmente”, afirmam os pesquisadores da fundação com sede em Genebra, conhecida por organizar a cada ano o Fórum de Davos.

Alguns setores serão mais afetados pela automatização. O relatório prevê que até 2022 podem ser suprimidos 75 milhões de empregos em setores como contabilidade, secretariado, fábricas de montagem, centros de atendimento ao cliente ou serviços postais.

Ao mesmo tempo, os pesquisadores acreditam na possibilidade de criação de 133 milhões de empregos, essencialmente relacionados com a revolução digital, em áreas como inteligência artificial, tratamento de dados, softwares ou marketing.

Além disso, os desenvolvedores e especialistas de novas tecnologias serão muito requisitados.

A indústria aeronáutica, de viagens e de turismo terá “as maiores necessidades de reconversão para o período 2018-2025”, afirma o estudo, que ouviu empresas de 12 setores em 20 economias desenvolvidas e emergentes.

“A escassez de qualificação é preocupante nos setores de tecnologia da informação e comunicação, serviços financeiros, mineração e metais”, aponta o documento.

“Quase 50% das empresas preveem para 2022 uma redução do número de funcionários em tempo integral em função da automatização, 40% antecipam, no entanto, um aumento global de seus funcionários e mais de 25% esperam que a automatização crie novos empregos”, acrescenta o estudo.

As consequências concretas para os trabalhadores são difíceis de prever, mas os pesquisadores antecipam uma “enorme perturbação na mão de obra mundial, com mudanças importantes na qualidade, localização, formato e permanência nas funções”.






Folha de São Paulo, com AFP