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Dia de jogo da Seleção Brasileira. Veja o que abre e o que fecha

02/12/2022 07h07 - Atualizado em 02/12/2022 07h07
Dia de jogo da Seleção Brasileira. Veja o que abre e o que fecha
. - Foto: Reprodução

A cada partida na Copa do Catar, os torcedores sentem a conquista do hexacampeonato mais próxima. Mesmo com o Brasil classificado para as oitavas de final, os brasilienses não perdem a animação e vão assistir, hoje, ao jogo Brasil X Camarões de onde e como der. Algumas empresas criaram espaços para os trabalhadores verem os jogos, há também quem trocou de plantão ou programou as férias para as datas do Mundial, outras pessoas vão se reunir na casa de amigos para um churrasco. No fim, o importante é que o time do técnico Tite chegue à final e leve a tão cobiçada taça.

Proprietário de um espaço de coworking na Asa Norte, Flávio Mikami, 40 anos, é apaixonado por futebol e, claro, pela Copa do Mundo. Como o local funciona nos horários dos jogos do Brasil, a solução foi colocar as televisões e o telão na partida, assim todos que estão lá trabalhando, funcionário ou coworker, podem acompanhar a bola rolando e torcer pela seleção. "Na Copa passada, os horários foram diferentes e tivemos uma outra pegada. Neste ano, como os horários estão sendo mais às 13h e 16h, a gente já emenda com happy hour e o pessoal fica aqui após os jogos", comenta.

O espaço foi aberto há cinco anos e passa pela segunda Copa do Mundo. Neste ano, o telão que é colocado na área de café e bar vira um karaokê depois. "Outros, voltam a trabalhar, principalmente, quando o jogo é às 13h. Fica a escolha de cada pessoa. A ideia é dar a oportunidade das pessoas assistirem sem ter que sair daqui", destaca Flávio. Segundo ele, em média, o local atende 60 pessoas em dias de jogo, entre coworkers e outros clientes.

O empresário se define como um "viciado em futebol". Ele conta que, por amor ao esporte, já foi para o Japão assistir o Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa. "É interessante nessa Copa que a seleção japonesa começou já ganhando da Alemanha e foi uma festa diferente", destaca ele, ressaltando a ascendência oriental.

Já pensando nos jogos das oitavas de final, em que o Brasil deve jogar na segunda-feira, caso passe em primeiro lugar o grupo G, Flávio já planeja aumentar o público do local e reunir mais pessoas para interagirem na hora da partida. "A gente está com o projeto de reservar o nosso auditório para eventos corporativos para ver o jogo. Inicialmente, era algo mais para a gente que trabalha aqui, mas começamos a ter outras demandas", comenta. Para o empresário, esse ano o Brasil conquistará o hexa. "Está sendo bem legal. Os outros times estão mais fracos que a seleção", avalia.



O jovem Lucas Macedo, 24 anos, tem uma startup de tecnologia e usa o espaço 365, do Flávio, para trabalhar. Em dias de jogo, o rapaz assiste à seleção no local. "Tem sido uma emoção essa Copa", destaca. Para ele, o espaço de coworking proporciona conexões entre empresas e pessoas e, no mundial, isso tem sido ainda melhor. "A Copa do Mundo é nada mais do que isso, são ligações. Tem esse clima de estar todo mundo unido torcendo para a seleção. É muito prazeroso e gostoso viver isso", pontua.

O dono da startup conta que vai assistir os outros jogos no local por estar dando sorte. "Estou com uma boa expectativa até pelo que estou vendo dos países que estão participando. O Brasil foi um dos poucos que não tomou gol e já estamos classificados para as oitavas. Acredito que a gente leva o hexa", destaca Lucas. Morador da Asa Sul, o rapaz é torcedor do Vasco da Gama, mas diz que não acompanha muito o futebol nacional. "Na Copa, tem que ter esse espírito de torcer pelo nosso país", pontua.

Para incorporar ainda mais o clima da Copa do Mundo, o espaço criou um drink chamado "amarelinho". Barista no local, Davi Henrique Menezes, 20, conta que a bebida é feita de polpa de maracujá e suco de kiwi com aditivos de corante para dar uma cor mais viva. Além disso, há a possibilidade do cliente colocar leite condensado ou fazer um shot de drink com cachaça. "Tem boa saída", comenta o também estudante.

Mesmo não sendo fã de futebol, Davi, que trabalha no espaço há três meses, conta que é divertido acompanhar os jogos mesmo que trabalhando. "Como as partidas estão sendo transmitidas aqui e o pessoal começa a fazer barulho, a gente se envolve e olha para saber o que está acontecendo. Você se conecta com tudo que está ali e fica no espírito de grupo", ressalta o rapaz.

Fonte: Correio Braziliense