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Flordelis é condenada a 50 anos de prisão pela morte de pastor

Flordelis foi condenada por homicídio triplamente qualificado, contra Anderson do Carmo, além de outros 4 crimes

13/11/2022 10h10
Flordelis é condenada a 50 anos de prisão pela morte de pastor
Flordelis durante o julgamento no Rio - Foto: TJRJ

O Tribunal do Júri de Niterói (RJ) condenou, neste domingo (13.nov.2022), a ex-deputada federal Flordelis dos Santos a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do marido e pastor, Anderson do Carmo.

O julgamento teve início na segunda-feira (7/11). Após a última sessão, que durou 21 horas, a juíza Nearis dos Santos determinou que a prisão seja cumprida inicialmente em regime fechado.

Flordelis foi condenada por homicídio triplamente qualificado consumado (motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento ideologicamente falso (duas vezes) e associação criminosa armada.

A filha biológica de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues, foi condenada a 31 anos e 4 meses, em regime inicialmente fechado, por homicídio triplamente qualificado consumado, tentativa de homicídio qualificado privilegiado e associação criminosa armada.

Flordelis planejou homicídio


Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público, Flordelis foi responsável por planejar o homicídio do marido, além de ter convencido os demais acusados a participarem do crime e simularem ter ocorrido um latrocínio.

Ela também é acusada de financiar a compra da arma utilizada no crime e de ter avisado sobre a chegada da vítima ao local em que foi executado.

“O crime teria sido motivado porque a vítima mantinha rigoroso controle das finanças familiares e administrava os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado às pessoas mais próximas da ex-deputada em detrimento de outros membros da família”, informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

A denúncia apresentada pelo Ministério Público também aponta outras tentativas de homicídio anteriores ao assassinato, pela administração de veneno na comida de Anderson em, ao menos, seis vezes – sem sucesso.

*Com Metrópoles