Notícias

Escolhas da transição mostram aceno de Lula ao mercado e ao centro político

09/11/2022 07h07 - Atualizado em 09/11/2022 20h08
Escolhas da transição mostram aceno de Lula ao mercado e ao centro político
Lula - Foto: Reprodução

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), abriu formalmente, ontem, os trabalhos do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), com sinalizações claras para o mercado financeiro e a classe política. O PSD passa a integrar, oficialmente, o staff do Conselho de Transição, que já contava com os representantes dos partidos da coligação vitoriosa no primeiro turno das eleições.

O MDB entra no time com a senadora Simone Tebet (MS), confirmada no grupo temático que vai avaliar as políticas sociais. Na economia — outro grupo estratégico —, dois dos "pais" do Plano Real dividirão o colegiado com uma dupla de economistas ligada ao PT. A futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, foi nomeada coordenadora das festividades de posse do marido, em 1º de janeiro.

Com os anúncios de ontem, são 12 os partidos comprometidos com a governabilidade a partir do ano que vem: os 10 da coligação que elegeu a chapa Luiz Inácio Lula da Silva-Geraldo Alckmin (PT, PSB, Solidariedade, PSol, Rede, PV, Pros, Agir, PCdoB e PDT), no campo da esquerda, mais MDB e PSD, de centro.

Fonte: Correio Braziliense