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JC deixa disputa do Senado para preservar Davi: “não vou pagar o preço da vaidade”
O ex-deputado federal João Caldas decidiu não recorrer de decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) que indeferiu por maioria de votos o registro de candidatura de sua candidatura para o cargo de 1º suplente de senador pela coligação Alagoas Merece Mais.
O pedido de impugnação foi apresentado pelo Ministério Público Eleitoral e ainda cabia recursos. JC, no entanto, preferiu evitar o imbróglio jurídico para não prejudicar Davi Davino Filho, candidato a senador pelo PP“Não vou pagar o preço da vaidade. Há recursos, mas a decisão saiu no último dia, no apagar das luzes. Por isso decidi não recorrer para não dar nenhum discurso aos adversários, para não dar nenhum prejuízo a excelente campanha que o Davi vem fazendo por todo o Estado”, aponta.João Caldas não é mais candidato, mas avisa que não vai ficar fora da campanha.
“Vou dar minha contribuição para que o Davi seja eleito. Conheço ele, sei de suas intenções e acredito que ele será um grande senador”, enfatiza.“
Alagoas precisa renovar sua representação no Congresso Nacional. O Davi representa a mudança, a renovação e o compromisso com os alagoanos, especialmente os que mais precisam”, aponta.
O processo
A assessoria de Comunicação do TRE informou que a maioria dos desembargadores do Tribunal alagoano seguiu o voto divergente elaborado pelo desembargador eleitoral Sérgio de Abreu Brito. “Necessário que a Justiça Eleitoral, no cumprimento de seu mister institucional, e dentro dos limites próprios de sua jurisdição, considere as decisões proferidas por outros órgãos do Judiciário de modo estrutural e conglobante, considerando todas as circunstâncias jurisdicionalmente reconhecidas, a fim de verificar a incidência de regra restritiva da inelegibilidade”, destacou o desembargador eleitoral Sérgio Brito em seu voto.
Caldas teve o registro indeferido em decorrência de outros processos em que já foi inocentado. “Infelizmente, o prazo para mudança de candidato se esgota nesta segunda-feira, 12. Poderia recorrer e certamente teria amplas chances de vencer o recurso no TSE, mesmo assim poderia prejudicar Davi Davino Filho e por isso decidi deixá-lo a vontade para indicar outro nome”, afirma.
Fonte - Jornal de Alagoas