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Custos com reposição de cabos furtados em Maceió ultrapassam R$ 400 mil este ano

Valores investidos para repor cabos furtados até este mês de julho já é superior a todo o ano de 2021

Por Gustavo Lopes* 28/07/2022 13h01 - Atualizado em 28/07/2022 20h08
Custos com reposição de cabos furtados em Maceió ultrapassam R$ 400 mil este ano
Furto na Praça Gamga Zumba, em Cruz das Almas - Foto: Equipe Sima

Em 2022, o custo com a reposição de cabos furtados em Maceió já ultrapassa os R$ 400 mil, sendo superior também a todo o ano de 2021, quando foram empregados R$ 300 mil para este fim. A prática criminosa tem prejudicado o avanço da iluminação pública na capital alagoana.

De acordo com a Prefeitura, nos últimos 40 dias, foram registrados furtos de fios nos bairros Cruz das Almas, Farol, Pontal da Barra, Trapiche da Barra e Jacarecica, totalizando cerca de 2.000 metros de cabos subtraídos de forma criminosa.

O resultado desse crime são ruas, praças e quadras às escuras, o que contribui para insegurança da população e dificulta o fortalecimento do convívio social nas comunidades.

"Os furtos são cada vez mais frequentes e ousados, isto é, maiores. Para se ter ideia, só em Cruz das Almas, na região da orla, foram registrados quatro furtos nesses últimos 40 dias. Os criminosos também chegaram a furtar, por duas vezes, cabos de uma subestação de energia elétrica instalada no bairro Jaraguá", disse João Folha, titular da Superintendência Municipal de Iluminação Pública (Sima).

O superintendente lembra ainda que os prejuízos dos furtos não se resumem ao rombo nos cofres públicos municipais.

"Existe um prejuízo para a Prefeitura de Maceió, mas a população é a principal prejudicada nesse processo. Primeiro, quando voltamos para repor cabos furtados, deslocamos equipes e recursos que poderiam estar sendo utilizados para avançar com serviços em outras áreas. Segundo ponto, e certamente o mais grave, é que esses cabos são instalados por profissionais capacitados e em distância segura do solo para evitar acidentes, mas todas as vezes que a estrutura é corrompida, a área pode oferecer risco de acidentes, a exemplo dos muitos postes que encontramos passando corrente elétrica depois que a estrutura é modificada por esses criminosos", alertou.

A Sima tem registrado Boletins de Ocorrência na Polícia Civil (PC) para que os casos sejam investigados. A população também pode contribuir para o combate da prática denunciando no 181, o Disque Denúncia. Outro meio de denúncia é o Disque Luz, da Sima, no 0800 779 2000, com ligação gratuita, ou pelo WhatsApp (11) 99694-2431.

*Com informações da Assessoria