Uma advogada registrou um boletim de ocorrência no último domingo(24), afirmando ter sido coagida por policiais. Maria Valéria da Silva, disse que usava uma camisa do ex-presidente Lula quando foi agredida fisicamente, verbalmente e ameaçada em Maceió.

Ela ainda afirma que mesmo se identificando como advogada, foi tratada com hostilidade. Segundo a advogada, os militares disseram que iam conduzi-la com o aparelho celular para a Central de Flagrantes. A vítima disse que os policiais começaram a registrar por meio de foto as pessoas presentes, tirando fotos da residência do irmão da advogada, fotos do veículo e placa do carro dela. “Eles disseram que iriam resolver a situação de outra forma”. No relato da vítima também consta que os militares ficaram cerca de 40 minutos estacionados na rua da residência de um familiar dela.

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Alagoas (CEDDH/AL) e a Secretária de Estado da Mulher e Direitos Humanos (SEMUDH), farão o acompanhamento dos depoimentos e do andamento do processo relacionado ao caso.