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Alagoas voltou a registrar grande aumento no número de casos de Covid-19

Na quarta (6), o estado voltou a registrar 6 mortes pela doença em um único dia

08/07/2022 08h08 - Atualizado em 08/07/2022 08h08
Alagoas voltou a registrar grande aumento no número de casos de Covid-19
. - Foto: Divulgação

O Grupo Técnico da Sala de Situação da Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), se reuniu nesta quinta-feira (7), para discutir o aumento no número de casos, internações e mortes por Covid em Alagoas. A importância do uso de máscara de proteção foi reforçado. Na quarta (6), o estado voltou a registrar 6 mortes em um único dia. A última vez que isso tinha ocorrido foi no dia 24 de março.


O infectologista Renée Oliveira, chefe do Gabinete de Combate à Covid-19, disse que "o número de pessoas com Covid-19 no estado é muito grande". O médico explicou que a atual situação da pandemia no estado é semelhante a que foi registrada mês de janeiro, quando houve o surgimento da variante ômicron, que resultou em disparada de novos casos.

O mais recente boletim epidemiológico mostra que Alagoas confirmou 712 casos e 3 óbitos em 24 horas


"Esse momento que estamos vivenciando hoje é muito parecido com o que estava acontecendo em janeiro, quando a [variante] ômicron apareceu. Isso denota, comprovadamente, que o número de pessoas com Covid no estado é muito grande", disse.

Segundo o infectologista, o número real pode ser ainda maior do que os dados oficiais. "Temos que levar em consideração também a questão da subnotificação. Muitos apresentam quadro de síndrome gripal, mas não fazem o teste", explica.


O chefe do Gabinete de Combate à Covid-19 também alertou que os casos da doença aumentaram tanto em Maceió quanto no interior do estado. "A Covid-19 não respeita geografia".


Renée Oliveira reforçou que, além da vacinação contra Covid, é importante usar a máscara, principalmente em ambientes fechados e escolas.


"Importante o uso da máscara e distanciamento social, principalmente nas escolas, nos ambientes fechados, também com relação às faixas mais preocupantes que são os idosos e as pessoas com comorbidades", disse o médico.