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Catar proíbe sexo fora do casamento durante a Copa do Mundo

País tem leis duras por conta de questões religiosas

26/06/2022 15h03
Catar proíbe sexo fora do casamento durante a Copa do Mundo
. - Foto: Reprodução

O jornal britânico 'Daily Star' trouxe um alerta para os torcedores que querer curtir mais que os jogos de futebol durante a Copa do Mundo que será realizada no Catar. Encontro sexuais fora do casamento no país do Oriente Médio durante o principal torneio de futebol entre seleções estão proibidos, podendo levar a uma sentença de sete anos de prisão.O Comitê Supremo do Catar disse em comunicado que "o Catar é um país conservador e demonstrações públicas de afeto são desaprovadas, independentemente da orientação sexual".

Al-Khater, presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2022 no Catar, afirmou que todos os participantes da Copa do Mundo estarão seguros, independentemente de sua orientação sexual ou cultura.O diário inglês relata que há uma preocupação crescente por parte das autoridades do Reino Unido de que os fãs britânicos possam enfrentar penalidades severas por fazer coisas aceitas e cotidianas em seu país.

"O sexo está muito fora do cardápio, a menos que você venha em um casal de marido e mulher. Definitivamente não haverá uma noite só na Copa do Mundo. Não haverá festas. Todos devem manter a cabeça fria, a menos que eles queiram ir para a prisão", explicou uma fonte policial ao 'Daily Star'.A mesma fonte policial assegurou que "há uma proibição de sexo no Mundial de 2022 no Catar pela primeira vez na história".

Vale lembrar que em dezembro de 2021, Nasser Al-Khater, presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2022 no Catar, confirmou que "a homossexualidade não é permitida" no emirado, mas prometeu que os torcedores do LGTBQI+ terão o direito de viajar ao país e participar de as partidas."O Catar e os países vizinhos são muito mais conservadores e pedimos aos fãs que respeitem. Temos certeza de que eles respeitarão, assim como respeitamos culturas diferentes, esperamos que a nossa também", disse Nasser Al-Khater à CNN.

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