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Jovem acusada de divulgar imagens de padre é inocentada em São José da Laje
A vítima divulgou em suas redes sociais a sua versão do caso. Confira
Uma jovem de São José da Laje que foi acusada de divulgar imagens de um padre e um membro da igreja, foi inocentada. Na noite de ontem(26), ela divulgou um texto contando sua versão do caso em suas redes sociais, além de expor uma nota de retratação do padre, alegando sua inocência. O caso tomou grande repercussão na região no ano de 2021.
No texto dividido em três partes, Maria Eduarda Morais Matias, começa dizendo que foi surpreendida com a intimação que recebeu por ter espalhado informações no whatsapp, que até então, ela não estava sabendo.
"Em meados de 2021 fui surpreendida. Recebi uma intimação, onde minha pessoa estava sendo acusada de ter espalhado via WhatsApp um boato e imagens dos senhores citados na imagem acima. Ao total foram 2 processos me incriminando e 2 requerendo possíveis indenizações. Um número ao qual nunca me pertenceu e que desconheço totalmente quem espalhou imagens dos mesmos e áudios em um grupo de notícias da cidade", diz o trecho.
No dia 18 de maio deste ano, o padre, que não se encontra mais na cidade, e a outra parte envolvida assinaram a nota de retratação que em determinado trecho diz o seguinte: "Venho retratar-me de ter ajuizado duas ações judiciais , qual seja: processo nº. 0700399-63.2021.8.02.0052 e processo nº 0700154-52.2021.8.02.0052, contra a pessoa Maria Eduarda Morais Matias, reconhecendo que a mesma não foi a pessoa que compartilhou no grupo de whatsapp Laje Notícias-AL o áudio e imagens narrados nos autos dos processos, acima citados, pois não tenho conhecimento de nada que desabone sua honra, imagem e conduta. Retrato-me e apresento minhas sinceras desculpas a Maria Eduarda Morais Matias."
RELEMBRE O CASO
No início do ano passado, os moradores de São José da Laje tomaram conhecimento de relatos de um momento íntimo de um padre da cidade com outro membro da igreja. O caso tomou repercussão em outras cidades circunvizinhas. Logo depois, uma pessoa divulgou imagens dos envolvidos em um grupo de notícias do whatsapp, além de áudios comentando o assunto. O número responsável pela divulgação estava identificado como "duda", o que levantou suspeitas para que Maria Eduarda fosse apontada como a responsável de divulgar imagens.
Eduarda levava uma vida ativa na igreja, onde já chegou a ser coroinha da igreja por 6 anos, coordenadora de grupo de crianças e jovens e membro da PASCOM da paróquia de São José da Laje, e isto posteriormente colaborou para que ela fosse apontada como a responsável pela exposição negativa do padre.
Diante das acusações e ataques sofridos por Eduarda Morais, ela procurou a justiça e o resultado foi a comprovação de sua inocência.