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Vibrador: uso deve constar em prescrição médica para mulher, diz pesquisa

O uso regular do vibrador apresentou benefícios à saúde pélvica da mulher, podendo ser considerado como um dispositivo terapêutico, indicam pesquisadores dos EUA

27/05/2022 07h07
Vibrador: uso deve constar em prescrição médica para mulher, diz pesquisa
. - Foto: Reprodução

A prescrição médica do uso regular de vibradores para pacientes do sexo feminino foi recomendada por pesquisadores do Cedar-Sinai Medical Center, nos Estados Unidos.


O estudo se baseia em dados extraídos de um artigo publicado recentemente na revista The Journal of Urology, que aponta o uso do aparelho como benéfico à saúde pélvica, podendo ser considerado como dispositivo terapêutico, não apenas como um brinquedo sexual.


A masturbação feminina já foi temática de diversas pesquisas que concluíram impactos positivos à saúde mental e física. No entanto, o uso de vibradores durante a prática ainda era pouco explorado.


Com base nisto, os cientistas revisaram bancos de dados e estudos sobre o assunto - de 558 artigos encontrados, apenas 21 foram incluídos no estudo, por cumprir os critérios preestabelecidos pelos estudiosos.


Benefícios do uso regular do vibrador para mulher, segundo a pesquisa



Ao finalizar a análise, os pesquisadores encontraram diversos benefícios do uso regular de vibradores, dentre eles, melhora na saúde do assoalho pélvico, redução da dor vulvar, melhorias na saúde sexual geral, melhorias na incontinência urinária e aumento da força muscular do assoalho pélvico.


Além disso, a equipe liderada pela pesquisadora Alexadra Dubinskaya afirma que usar o aparelho vibratório reduz o tempo que uma mulher leva para alcançar o orgasmo - momento ápice do prazer - e também possibilita orgasmos múltiplos que podem ajudar na redução do estresse e melhora da saúde sexual, em geral.


Diante a isto, os pesquisadores sugerem que especialistas em medicina pélvica feminina, cirurgia reconstrutiva e até mesmo médicos em geral comecem a prescrever vibradores para suas pacientes.


Fonte: O Povo