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Ex-sem-teto, Givaldo Alves cobrou R$ 500 para participar de sequestro

Givaldo Alves, que ficou conhecido após ser espancado por personal trainer, foi preso e condenado em 2004 por fazer parte de ação violenta

25/05/2022 07h07
Ex-sem-teto, Givaldo Alves cobrou R$ 500 para participar de sequestro
. - Foto: Reprodução

Givaldo Alves, o sem-teto que ficou famoso após ser espancado por um personal trainer no Distrito Federal, participou do sequestro de uma mulher de 33 anos em 2004, na zona leste de São Paulo. Ele foi preso em flagrante por volta das 18h30 de 1°/7/2004 ao pegar o resgate de R$ 3 mil em uma lixeira na Praça do Forró, em São Miguel Paulista.


Horas depois, o ex-morador de rua confessou o crime e levou os policias até o cativeiro em Itaquaquecetuba. A vítima já havia sido liberada. Alves disse que já tinha ido ao local uma vez, no entanto não viu a mulher.

Em depoimento, Givaldo respondeu aos policiais que estava sem dinheiro e foi convidado por dois homens que não conhecia para “pegar o dinheiro de um sequestro”. Ele receberia R$ 500 como pagamento por participar do crime.

Ao longo do processo, a defesa chegou a alegar que o ex-sem-teto apenas estava no local errado na hora errada.

Condenação

Apesar da condenação de 17 anos, Alves recebeu o alvará de soltura em 18/4/2013, para deixar a Penitenciária Compacta de Flórida Paulista, no interior de São Paulo. Uma revisão criminal da pena permitiu que ele cumprisse oito anos de prisão.


Bebê amordaçado


Os sequestradores, após se apossarem dos objetos, amarraram o pai e o bebê e saíram com a mãe no carro da família, do modelo Xsara Picasso, em direção ao cativeiro.


“Mediante emprego de violência consistente em amordaçar Luciano e seu filho de 1 ano e 8 meses de idade e empregando armas de fogo”, disse o promotor José Carlos Guillem Blat, sobre a ação da quadrilha.

Resgate


Um dos assaltantes seguiu com a gerente para o cativeiro, onde havia outros homens encapuzados. No dia seguinte, os sequestradores ligaram para o marido da vítima e pediram R$ 300 mil.

No entanto, o valor do resgate foi reduzido para R$ 3 mil ao longo das negociações. A mulher acabou liberada pelo criminosos em 1/7/2004 – 48 horas depois de ter sido sequestrada.

Fonte: Metrópoles