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Alagoas registra a menor taxa de gravidez na adolescência dos últimos cinco anos

29/03/2022 14h02 - Atualizado em 29/03/2022 14h02
Alagoas registra a menor taxa de gravidez na adolescência dos últimos cinco anos
. - Foto: Reprodução

O Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc), divulgou nesta semana os dados que apontam o declínio de Alagoas em relação ao número de bebês nascidos de mães na faixa de 10 à 19 anos. Em 2017, o número era de 12.352, em 2018 caiu para 11.942, em 2019 para 10.756, em 2020 continuou em queda para 9.855 e em 2021 a taxa chegou a 9.536. Desse modo, nos últimos cinco anos aconteceu uma considerável queda de 22,8% nessa taxa.

A coordenadora de saúde do adolescente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau),Thalyne Araújo, explica que a queda desse número está diretamente relacionada ao debate por meio do Programa Saúde na Escola (PSE) nos 102 municípios de Alagoas, sempre com apoio logístico da Sesau. Esses debates giram em torno da prevenção da gravidez na adolescência e discussões sobre o desenvolvimento emocional como aspecto intrínseco do desenvolvimento sexual.

 

De acordo com um relatório de 2018 da Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e UNFPA, a taxa global de gravidez na adolescência é estimada em 46 nascimentos para cada mil mulheres, de 15 a 19 anos. Na América Latina e no Caribe, a taxa é muito maior, estimada em  65,5 nascimentos. No Brasil, país com maior percentual de mães adolescentes da América Latina, o número é de 68,4 nascimentos a cada mil mães adolescentes.