Notícias
Artistas protestam após TSE proibir manifestações contra Bolsonaro no Lollapalooza
A edição 2022 do Lollapalooza foi marcado por protestos políticos e críticas à decisão do TSE
Após a decisão do partido do presidente Jair Bolsonaro, que proibiu a realização de manifestações dos artistas consideradas como propaganda político-eleitoral, sob multa de R$ 50 mil a cada ocorrência, vários artistas se manifestaram contra a proibição.
O caso teve início quando a cantora Pabllo Vittar levantou uma bandeira com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua apresentação na sexta-feira (25). Após o ocorrido, o ministro Raul Araújo do TSE decidiu “que não se poderia criticar ou defender candidatos no festival".
Desde então, Vários artistas se manifestaram contra a decisão do TSE, como no caso de Badauí, do CPM 22:
O rapper Djonga, em sua apresentação no Lollapalooza domingo (27), estimulou uma sequência de gritos contra Jair Bolsonaro. O público vibrou no momento e acompanhou o coro gritando Fora Bolsonaro.
Anitta também se posicionou, ironizando o valor estipulado da multa e brincou perguntando se a decisão vale para fora do Brasil, já que costuma participar de festivais e eventos internacionais.
No domingo (27), vários artistas também se manifestaram durante as suas apresentações no último dia do festival, como no caso de Fresno, Lulu Santos, Marina Sena, Emicida, Marcelo D2 com a banda Planet Hemp, e entre outros.