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Em Maceió, ato contra a morte do congolês Moïse Kabagambe ocupa trecho da Ponta Verde

Manifestantes exibiram cartazes e discursaram denunciando a violência contra pessoas negras no Brasil

06/02/2022 17h05
Em Maceió, ato contra a morte do congolês Moïse Kabagambe ocupa trecho da Ponta Verde
Em Maceió, manifestação ocorreu de forma pacífica, com a exibição de cartazes na Rua Fechada - Foto: Divulgação

Maceioenses realizaram um ato de protesto contra o assassinato do congolês Moïse Kabagambe, morto no Rio de Janeiro no final do mês passado. O protesto ocorreu neste domingo (6), em um trecho da Rua Fechada, na orla da Ponta Verde.

O ato integrou uma série de manifestações marcadas em diversas capitais brasileiras e em cidades do exterior. Segundo a Coalizão Negra por Direitos, pelo menos dez capitais, incluindo Salvador e Recife, no Nordeste, realizaram atos no sábado (5). Também foram confirmadas manifestações em Londres e nos EUA.

De acordo com Lenilda Luna, presidente da Unidade Popular (UP) em Alagoas, a violência contra Moïse escancarou o racismo estrutural que ainda persiste na sociedade brasileira. No protesto, ela e outros manifestantes discursaram e tentaram mobilizar mais pessoas e conscientizar sobre o que ocorreu ao jovem imigrante no Rio de Janeiro.

"A luta contra a violência e a barbárie tem que mobilizar toda a sociedade. Não podemos naturalizar que um jovem negro seja morto à pauladas por reivindicar seus direitos, em nenhuma parte do mundo", afirma Lenilda.

"Aqui em Maceió, também fizemos esse protesto refletindo sobre a violência racista que atinge principalmente a juventude periférica", concluiu a presidente da UP.

Fonte: Gazetaweb

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