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AL fecha 2021 com 2ª maior taxa de sorologia positiva para dengue no NE e 8ª no Brasil

Com 6.357 casos de dengue, Estado teve quase triplo dos registros da doença em 2020 e o maior número de casos de zika do País

05/02/2022 20h08
AL fecha 2021 com 2ª maior taxa de sorologia positiva para dengue no NE e 8ª no Brasil
Aedes aegypti - Foto: © Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

Alagoas encerrou o ano de 2021 com 35,6% de sorologia positiva para dengue. A taxa, mais alta que a média nacional (33,5%), é a segunda mais alta do Nordeste e a oitava no Brasil e revela que de cada cem testes sorológicos realizados, 35,5% obtiveram resultado positivo para infecção por dengue. Na região, o estado que tem o índice mais alto é o Ceará (48,9%), o segundo mais alto do País, abaixo apenas do Rio Grande do Sul, com 52,3%. O boletim refere-se às notificações ocorridas entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 52 (3 de janeiro de 2021 a 1º de janeiro de 2022).

Em números absolutos, Alagoas fechou o ano de 2021 com 6.357 casos de dengue, quase o triplo do número de casos registrados em 2020, quando foram registrados 2.215 casos. O número de casos de zika – 148 – ambém é mais alto que no ano anterior, quando foram registrados 116 casos, alta de . O número de casos confirmados de chikungunya mais que dobrou em Alagoas em 2021, quando foram confirmados 370 casos, ante 148 notificados em 2020.

As unidades federativas que apresentaram taxas de positividade para dengue por métodos sorológicos maiores que a do Brasil foram: Rio Grande do Sul (52,3%), Ceará (48,9%), Santa Catarina (44,5%), Tocantins (44,0%), Amazonas (42,9%), São Paulo (40,9%), Pará (37,2%) e Alagoas (35,6%).

Quando considerada a incidência de dengue por grupos populacionais, Alagoas fica em 4º lugar regional e em 14º nacional, com 218,7 casos de infecção por dengue a cada 100 mil habitantes. Nessa avaliação, o estado com a maior incidência é o Acre, com 1.624 casos por grupo de 100 mil pessoas, seguido de Goiás, com 800,9 pessoas p/100 mil habitantes. No Nordeste, o Estado com maior número de casos é Pernambuco (404,6), seguido da Paraíba (396,5) e do Ceará (390,3).

Em 2021, o Estado de Alagoas figura ainda com a mais alta taxa nacional de notificação de casos positivos de zika. Com taxa de positividade por métodos sorológicos de 47,4%, Alagoas registra o dobro da média nacional, de 23,6% no período. O Rio Grande do Norte tem a segunda taxa mais alta no Brasil, com 41,7%.

Além dos dois estados nordestinos, o cenário epidemiológico mostra 16 estados com taxas de positividade por sorologia maiores que o Brasil.

Quando apresentada a sorologia para chikungunya, a taxa de positividade em Alagoas é de 31,1%, abaixo da média nacional (44,2). Neste cenário, destacam-se os estados de Pernambuco (66,4%), Paraíba (57,8%), São Paulo (57,2%), Bahia (54,8%) e Rio Grande do Norte (50,2%), que apresentaram taxas maiores que a do País.

As informações constam do boletim epidemiológico Monitoramento dos Casos de Arboviroses

Urbanas Causados por Vírus Transmitidos pelo Mosquito Aedes (dengue, chikungunya

e zika) do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinam /MS).

Fonte: Gazetaweb