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Mais três cruzeiros deixarão de passar por Maceió após suspensão da temporada ser prorrogada
Novo adiamento foi divulgado nesta segunda (31), pela Clia, e é válido até o dia 18 de fevereiro; retomada, no entanto, ainda não é certa
Mais três navios deixarão de aportar em Maceió após a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA) prorrogar até 18 de fevereiro a suspensão das operações no Brasil. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (31).
Com o novo adiamento, os navios que deixarão de passar pela capital alagoana são: o Seaside, nos dias 9 e 16 de fevereiro; e o Preziosa, no dia 15 do mesmo mês. Ao todo, desde a primeira suspensão (até 21 de janeiro), pelo menos 10 navios não vieram para Maceió
De acordo com o informativo da entidade, a decisão visa analisar a evolução da pandemia e dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades competentes nacionais, estaduais e municipais acerca de uma possível retomada da temporada.
Para a volta dos cruzeiros, de acordo com a Portaria Interministerial número 666, publicada em 20 de janeiro de 2022, é necessário que todos os estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações, a fim de atender os trâmites e exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa.
Ainda segundo a CLIA, os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos.
Dada essa supervisão e a taxa excepcionalmente alta de vacinação exigida a bordo, a incidência de doenças graves é dramaticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras.
De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes).
"Os membros da CLIA continuarão a trabalhar em conjunto com as autoridades, sempre guiados pela ciência e pelo princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas, que são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros", diz trecho do comunicado à imprensa.
Estima-se, conforme estudo da CLIA Brasil, em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado.
A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre muitos outros.
Fonte: Gazetaweb