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Secretaria de Saúde confirma que grávida residente em Coqueiro Seco havia morrido de Covid em março
Coqueiro Seco foi o primeiro município de Alagoas a cumprir 100% de imunização com a vacina Coronavac, no primeiro estágio da pandemia
O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) da quinta-feira (16), apresentou dois óbitos por Covid-19 e 14 novos casos. A bibliotecária Gislaine Stefany Cavalcante Peixoto, de 31 anos, que residia em Coqueiro Seco, estava no sexto mês de gestação quando foi diagnosticada com coronavírus. Ela e o bebê não resistiram.
O detalhe é que Gislaine faleceu no dia 24 de março deste ano, no Hospital Veredas. “Ela recebeu todos os cuidados necessários no Hospital Veredas. A situação evoluiu e ela teve que ser entubada. Para nós consta que o óbito, datado no dia 24 de março, foi registrado no boletim de vítimas de Maceió, porque não há evidência do contágio em Coqueiro e porque todo procedimento aconteceu em Maceió”, destaca a secretária Aline Toledo.
Explicação
Os boletins diários de casos e óbitos da Covid-19 não informam a data dos diagnósticos das vítimas, nem do óbito, porque tudo passa por procedimento criterioso de investigação para confirmar a causa da morte e alguns laudos são emitidos por laboratórios de fora do Estado.
De acordo com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) da Sesau, no caso dos óbitos maternos, que se referem às gestantes e puérperas – mulheres que deram a luz nos últimos 45 dias – exige-se uma investigação específica para descartar doenças ocasionadas pela gestação. Em alguns casos, por exemplo, a investigação é superior a no mínimo 60 dias. Por esta razão, os óbitos informados no Boletim Epidemiológico da Sesau são divulgados seguindo a data da conclusão da investigação e inclusão no sistema e não a data em que eles ocorreram.
“Foi o que aconteceu no caso da Gislaine. Demorou para confirmar o resultado. Em tempo reforço que, no mesmo período do contágio da Gislaine, a Sesau havia confirmado, e a imprensa repercutiu, que Coqueiro Seco foi o primeiro município a cumprir 100% de imunização com a vacina Coronavac”, explica a secretária.
Saúde referência
Com nota 10 em seis dos sete indicadores avaliados pelo Ministério da Saúde, o município de Coqueiro Seco conquistou o primeiro lugar em Alagoas e o terceiro no país no ranking do programa Previne Brasil, criado pelo Governo Federal em 2019, como novo modelo de financiamento da Atenção Primária do SUS.
A avaliação é feita três vezes por ano. Em cada quadrimestre o Ministério da Saúde atualiza e divulga o ranking, que leva em conta o repasse de incentivos financeiros aos municípios. “Cuidar das pessoas é o nosso lema em Coqueiro Seco. Aplicamos 100% dos recursos federais na saúde primária. Com o apoio do Estado a gente aproxima a gestão das pessoas e entre nossas secretárias o trabalho é compartilhado. Assim, conseguimos mapear o município e executar as ações de maneira organizada”, destaca a prefeita Decele Damaso.
Saúde Nota 10
Pelo registro do Ministério da Saúde, Coqueiro Seco atingiu nota máxima na estratégia de cobertura de pré-natal, atendimento a gestantes, diabéticos, hipertensos, saúde bucal e realização de exame citopatológico. Quando o programa iniciou Coqueiro Seco estava na posição 50.
Fonte: Prefeitura de Coqueiro Seco