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Polícia Civil vai investigar ameaças a pastora após celebração de casamento homoafetivo
A Polícia Civil designou, em caráter especial, a delegada Luci Monica, titular do 9° Distrito Policial, para presidir o inquérito policial que vai investigar as ameças sofridas pela pastora Odja Barros, por meio das redes socias, após a realização de uma celebração religiosa de um casamento homoafetivo, em Maceió.
A medida foi anunciada pelo delegado geral, Carlos Reis, durante reunião, na manhã desta quarta-feira, 15, na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil. Além da pastora Odja Barros, também estiveram presentes a secretária da Mulher, Maria Silva, o promotor de Justiça, Alexandre Magno, a vereadora Teca Nelma, e o esposo da pastora.
"O objetivo da Polícia Civil é encontrar, o mais rápido possível, o autor das ameaças virtuais para que ele responda pelo crime", frisou Carlos Reis. "Não vamos medir esforços para chegar à autoria dessa ameaça", disse a delegada Luci Mônica.
De acordo com a filha da pastora, Alana Barros, após a informação da celebração religiosa se tornar pública, Odja Barros passou a receber ameaças. "Minha mãe é a pastora Odja Barros, doutora e teóloga feminista há mais de 20 anos. Desde a veiculação da notícia de que celebrou um casamento homoafetivo vem sofrendo uma enxurrada de comentários e ameaças no seu Instagram. O ódio religioso é terrível!", escreveu a jovem em uma postagem em seu perfil no Twitter. Uma pessoa chegou a enviar para a pastora foto de uma arma, além de áudios, dizendo que estava monitorando ela e a família dela, e que iria dar cinco tiros na cabeça dela por causa da celebração do casamento.
A reportagem do TNH1 tentou contato com a pastora Odja Barros, mas as ligações não foram atendidas.
Fonte: TNH1