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Polícia Civil estabelece fiança de R$ 15 mil para mãe de suspeito de matar professor da UFAL

Mulher foi presa em flagrante em posse do celular da vítima; caso foi encerrado e será encaminhado à Justiça

18/11/2021 14h02
Polícia Civil estabelece fiança de R$ 15 mil para mãe de suspeito de matar professor da UFAL
Suspeito de matar professor da UFAL será indiciado, afirma delegado - Foto: Reprodução

A mãe do suspeito de matar o professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) José Acioli da Silva Filho deve passar por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (18). De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, foi arbitrado o valor de R$ 15 mil pela soltura da mulher. Ela estava em posse do celular da vítima, que foi recuperado pela polícia.

Conforme o delegado, com o achado do celular, as investigações foram encerradas e o caso será enviado à Justiça.

Medeiros disse que parte dos objetos roubados após o crime foi devolvido pela mulher, ainda no início das investigações, mas o aparelho permanecia desaparecido.

A quebra de sigilo foi solicitada à operadora, porque a polícia acreditava que o celular estaria sendo usado por outra pessoa envolvida no crime. Em entrevista à TV Gazeta, o delegado ainda contou que, durante depoimento, a mulher entrou em contradição e alegou que comprou o aparelho celular na Feira do Rato, em Maceió.

"Essa semana, há poucos dias, recebemos da operadora que o aparelho celular tinha recebido dois chips. Os dados eram da mãe do suspeito. Fomos à casa dela e ela estava portando o aparelho", afirmou o delegado

O suspeito de cometer o crime, Marcel Silva, de 26 anos, não tinha passagem pela polícia e estava se relacionando com o professor havia 15 dias, contados antes da morte.

O CRIME

O corpo de José Acioly foi encontrado em sua residência, no bairro Jaraguá. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionado para a ocorrência, as primeiras informações davam conta de que ele apresentava um grande sangramento e dois orifícios de entrada na região atrás da orelha esquerda.

Amigos de Acioly contaram à Gazetaweb que tentaram contato telefônico com o professor, por diversas vezes, mas não tiveram resposta. Depois, eles receberam uma mensagem sua pelo WhatsApp, dizendo que ele tinha ido a Arapiraca socorrer um amigo e que seu telefone iria ficar sem conexão, mas ele avisaria quando retornasse.


O texto estava repleto de erros de português, o que levantou suspeitas. Por causa disso, familiares de Acioly foram até sua casa e, pela janela, viram o corpo caído no quarto.

Fonte: Gazeta Web