A favela vai vencer mais uma vez, pois o maior campeonato de Free Fire entre favelas do mundo voltou e, dessa vez, em um formato renovado e muito maior! Estamos falando da Taça das Favelas Free Fire. São 1296 Favelas, 27 estados, com etapas estaduais que começaram na última quinta-ferta (4), com as finais estaduais acontecendo entre os dias 12 à 14 de novembro e a etapa nacional que acontece entre os dias 26 à 28 de novembro e a grande final no dia 04 de dezembro com transmissão ao vivo.

E Alagoas não ficou de fora dessa segunda edição, que com certeza reserva bastantes emoções, entre 23 a 28 de setembro foram cadastradas 105 favelas da capital do nosso estado e interior. Do dia 29 de setembro a 13 de outubro ocorreu a revelação das favelas e aberturas de inscrições dos jogadores, com total de 719 inscritos. Após a coleta das informações, as lideranças formaram 48 seleções de favelas de 6 jogadores, sendo 4 titulares e 2 reservas.

E fez bonito, agora chegou a hora das finais estaduais, para poder tirar os representantes para a etapa nacional. Esse ano uma das novidades é que todos os vices de cada grupo, de cada estado irão se enfrentar entre si e dai vão tirar mais um representante, ou seja, Alagoas pode ter dois representantes na etapa nacional. Vejam as regiões dos classificados para a final estadual:

Para todos os times, houve a distribuição de chips de conexão de internet. São favelas de todos os estados do país competindo pela sua região e pelo grande prêmio. Além disso, com o apoio do Itaú haverá conteúdos exclusivos, sem contar na parceria com a LOUD.

“A Taça das Favelas Free Fire é desenvolvida pela Central Única das Favelas (Cufa), que tem como presidente Celso Ataíde. A ideia partiu com base em outro campeonato também desenvolvido pela Cufa, a Taça Favela de Futebol, com essa inspiração, foi criado o “Taça das Favelas Free Fire”. As regras são passada pela nacional para as lideranças dos estados, na direção da Cufa Alagoas temos o Rogério Dyaz, que assim como na edição passada, me confiou a organização da etapa estadual alagoana”, explica o coordenador Quelvi Miguel da Cufa de Boca da Mata/ AL.

Foi formada uma cúpula que se empenhou em fazer o campeonato acontecer se aprimorando cada vez mais como por exemplo contactando um adepto e especialista do jogo Igor Batista do Rio de Janeiro, e assim formando uma base com líderes como, Ranulfo (Delmiro Gouveia), Jessica Catarina (BOCA DA MATA/ AL) Jéferson (Boca da mata/ AL) DORALICE (Barra Nova/AL), Daniele (Santa luzia do norte) e Alcira (Chã do Bebedouro).

Nesta segunda edição, além da visibilidade que cada jogador terá através de sua performance, o campeonato está com uma premiação de R$100 mil em prêmios. Além do prêmio, assim como aconteceu na edição passada, os melhores competidores são sondados e possivelmente contratados por grandes equipes profissionais.
Um exemplo disso foi o campeão da edição passada, Gustavo o “Gusta” que venceu outras dificuldades, “Eu jogava na Taça das Favelas com um celular que tinha a tela quebrada. O cristal líquido estava na metade. Eu conseguia ver só no meio. Não conseguia ver o mapa, perguntava para os meninos quantos vivos tem, onde tinha pessoa no mapa porque eu não conseguia ver. Quando eu consegui ir para final pedi um celular novo para minha mãe” contou Gusta.

Hoje ele faz parte da equipe Furia que foi atrás desse paranaense que ficou com eles até a oportunidade de competir na série B pela NewX bateu na sua porta. Com a organização, Gusta disputou a série de Acesso e ficou em 9° lugar. Após o fim da quinta temporada, o rapaz foi para a FURIA para disputar a série A.

“Um evento com essa dimensão, ele é importante por ele ser um torneio onde as favelas e as comunidades do nosso Brasil são pautadas. Hoje o Free Fire é uma febre, ele mobiliza uma quantidade expressiva de jovens que sonham e que veem um modo de vida através do jogo. E o Taça das Favelas Free Fire dá essa oportunidade, abrindo essa porta para que um jovem da favela apareça no Ranking nacional e no Mundial e isso é muito importante para cada um dos jogadores”, destaca Quelvi.

As finais estaduais da Taça das Favelas Free Fire vai acontecer da seguinte forma:

12 equipes por estado.

Cada Estado possui 1 grupo, cada grupo tem 12 equipes.

Finais Estaduais - 6 Quedas (2 quedas em cada mapa do jogo).

Ordem dos mapas será Purgatório, Kalahari, Bermuda, Purgatório, Kalahari e Bermuda

PROGRAMAÇÃO - FINAIS ESTADUAIS

*Horário de Brasília*

10/11- Quarta-feira

18h - Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo e Goiás

11/11- Quinta-feira

18h - Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e Piauí

12/11- Sexta-feira

18h - Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins

Agora é esperar o resultado das finais e torcer muito para os representantes de Alagoas no nacional!