Notícias

Arthur Lira diz que teto de gastos está “capenga” e precisa de ajustes

Presidente da Câmara também afirmou que a PEC dos Precatórios terá mais votos no 2° turno de votação, na próxima terça-feira (9/11)

05/11/2021 14h02 - Atualizado em 05/11/2021 14h02
Arthur Lira diz que teto de gastos está “capenga” e precisa de ajustes
Arthur Lira - Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta sexta-feira (5/11), que a lei do teto de gastos precisa de ajustes porque está capenga. O parlamentar reclamou da falta de avanços nas reformas que dariam suporte à lei que limita os gastos do governo.

“Quando a lei do teto foi votada lá atrás – eu posso dizer que ela ainda hoje carece de ajustes, porque está capenga -, foi votada com alguns pré-requisitos. Nós tínhamos que votar as reformas trabalhista, previdenciária, tributária e administrativa”, afirmou Lira à CNN Brasil.

O parlamentar, todavia, destacou que algumas dessas reformas estão paradas no Congresso Nacional porque não possuem apoio popular. Lira voltou a cobrar o avanço da mudança do Imposto de Renda, que está no Senado Federal.

Defendeu também a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 23/21, a PEC dos Precatórios, como alternativa para viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família.

PEC dos Precatórios


O presidente da Câmara declarou que a PEC dos Precatórios terá mais votos no segundo turno de votação, na próxima terça-feira (9/11). “Eu dificilmente acho que a votação irá refluir para menor. Na Câmara, nós iremos avançar no número [de votos]. Nós iremos trabalhar na pacificação dos problemas, em detrimento da melhor situação para o povo  brasileiro”, disse Lira.

“Nós vamos manter e aumentar [os votos], porque nós votamos esse primeiro turno somente com 456 deputados votando de 513. Muitos vão vir nesta semana e nós vamos aumentar o quórum de votação e, lógico, aumentando a perspectiva de votos a favor”, acrescentou.

A PEC foi aprovada, em 1º turno, na última quarta-feira (3/11), por 312 votos a 144.


Fonte: Metrópoles